27 Abril 2024, Sábado
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«Esperamos que no futuro, com mais orçamento o Vitória possa aspirar a objetivos maiores»

Permanência é prioridade, mas técnico espanhol considera que, com outro suporte financeiro, o clube sadino tem condições para ir mais além.

 

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O treinador do Vitória FC, Julio Velázquez, considera que, com um orçamento maior, o clube, actual 12.º classificado da I Liga, com 28 pontos, pode lutar no futuro por outros patamares. A opinião foi dada pelo técnico espanhol, de 38 anos, numa das respostas às questões colocadas pelos adeptos do clube nas redes sociais Facebook e Instagram. “O Vitória é um clube com muita história e, neste momento, o seu objectivo é, pela sua realidade e orçamento, conseguir a manutenção. Esperamos que no futuro, com orçamentos maiores, o Vitória possa aspirar a objetivos maiores. Tudo depende da capacidade de orçamento que têm as outras equipas. O objectivo é a permanência, mas somos sempre ambiciosos e queremos ser fazer o melhor para dignificar a grande história desta equipa”.

 

Como foi parar a rotina depois de uma fase tão boa que o Vitória atravessava [pergunta enviada por Tony Lourenço]?

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Foi muito difícil parar sobretudo pela situação que aconteceu a nível mundial [pandemia da Covid-19]. Todos ficámos muito surpreendidos por ser uma situação nova para todos. Depois, a nível futebolístico, também foi difícil porque estávamos numa situação muito boa depois de termos um resultado muito bom com o Benfica (1-1) e ficávamos com uma disposição favorável para fazer um grande final de época. No entanto, acima de tudo, foi difícil pelo que está a acontecer em todo mundo. Tivemos de ser muito responsáveis.

No momento que atravessamos a saúde é mais do que nunca um bem fundamental, por isso eu queria perguntar ao mister (Julio Velázquez) se está bem? E a família como vai [Luísa Bordalo]?

Agradeço de coração a sua pergunta e o interesse que mostra por mim e pela minha família. Graças a Deus estão todos bem, mas o mais difícil é a distância. Eu estou em Setúbal e a minha família, a minha mulher, estão em Espanha, onde a situação é um bocadinho mais difícil.

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O que pensa sobre o futebol português e qual a sua ideia para o Vitória FC em relação ao campeonato português [Álvaro Martins]?

Para mim, o futebol português é muito interessante. A I Liga está entre as seis mais importantes da Europa. É uma Liga com grandes possibilidades para os jogadores, treinadores e todos no geral. É uma Liga que pode evoluir muito mais em todos os sentidos. O Vitória é um clube com muita história e, neste momento, o seu objectivo é, pela sua realidade e orçamento, conseguir a manutenção. Esperamos que no futuro, com orçamentos maiores, o Vitória possa aspirar a objetivos maiores. Tudo depende da capacidade de orçamento que têm as outras equipas. O objectivo é a permanência, mas somos sempre ambiciosos e queremos sempre fazer o melhor para dignificar a grande história desta equipa.

Está a gostar de estar em Setúbal e de trabalhar no Vitória [Graça Casalão]?

Estamos muito contentes e felizes na cidade. Os adeptos têm muito respeito por nós, pela minha família e pelo meu staff, ficámos muito felizes. Notamos muito respeito e gostamos muito da paixão que os adeptos têm pelo futebol e pelo Vitória. Trabalhar no clube é uma sensação incrível. Tentamos com muito profissionalismo e trabalho dignificar a grande equipa e história que representamos.

 

«É um autêntico prazer pertencer a esta grande família»

 

O que o levou a aceitar a proposta de contrato do Vitória [Rodrigo Silva]?

Em primeiro lugar, conheço muito bem a história do Vitória e a cidade há muito tempo. Desde que treinei o Belenenses sempre gostei da cidade e da paixão dos adeptos pela sua equipa. Quando tive esta proposta gostei do projeto e como falou comigo o director desportivo e as pessoas do clube. Foram muito sinceros desde o primeiro momento. Depois, analisando a equipa, entendemos que podíamos fazer um bom trabalho e implementar a nossa ideia de jogo. Graças a Deus tudo está a correr muito bem.

Qual a sensação de entrar em campo, no Bonfim, perante os adeptos [Miguel Cardoso]?

A sensação de entrar no estádio do Bonfim é incrível, maravilhosa. Quando entro no túnel, chego ao campo, olho para a bancada e vejo os adeptos é uma sensação extraordinária. Quando ouço o hino é algo incrível por poder olhar e ver a paixão que têm todos os adeptos pela sua equipa. Este é o sentimento mais bonito que tem o futebol.

Tem um modelo de jogo que a equipa é fiel independentemente do adversário? Ou adapta o modelo de jogo a cada adversário [Carlos Nascimento]?

Cada treinador tem a sua sensibilidade perante o jogo. É muito importante analisarmos os jogadores que temos, a sua qualidade e as suas capacidades para implementar o modelo de jogo que esteja de acordo com as capacidades dos jogadores. Como filosofia de base gostamos de ter equipa positivas, que gostem de jogar bem, ter posse de bola, tentem jogar sempre no meio-campo adversário e, acima de tudo, jogando em casa ou fora, fazê-lo sempre com o objectivo de ganhar.

Que mensagem deixa aos adeptos [Tiago Laureano]?

Quero desejar muita saúde a todos os adeptos do Vitória. É o mais importante ainda mais nestes tempos que vivemos. Espero que entre todos possamos evoluir para ultrapassar estas dificuldades e este vírus que temos a nível mundial. A nível futebolístico é um autêntico prazer pertencer a esta grande família. Espero, entre todos, que possamos fazer a cada dia um Vitória melhor.

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