28 Março 2024, Quinta-feira
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Direcção do Vitória compromete-se a pagar um salário até mil euros na segunda-feira

Paulo Rodrigues, presidente do Vitória FC, transmitiu ontem de tarde aos jogadores, que estiveram reunidos no Estádio do Bonfim com Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato, que vai regularizar na próxima segunda-feira um salário até 1.000 euros a cada atleta, uma vez que essa é actualmente a capacidade financeira que o clube tem. Perante a garantia apresentada, o plantel decidiu que vai a jogo na sexta-feira em Moura, em partida em atraso da 1.ª jornada da série H do Campeonato de Portugal, mas avança com um pré-aviso de greve para a ronda seguinte [previsto para 22 de novembro no reduto do Olhanense].

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“Os jogadores decidiram ir a jogo na próxima sexta-feira, dando um sinal positivo e de boa vontade. Entretanto, fizeram também já um pré-aviso de greve para o jogo a seguir. Os jogadores dão à direcção a possibilidade de até essa altura resolver o problema. Esta é uma posição sensata. Os jogadores podiam não ir a este jogo em Moura, mas vão, dando espaço e tempo à direção para resolver os problemas. Faz-se o pré-aviso e depois logo se verá”, disse Joaquim Evangelista à saída da reunião que se prolongou no Bonfim por mais de duas horas.

O dirigente sindical alertou para a necessidade de resolver a situação que se arrasta há vários meses. “É urgente a resolução deste problema. Ao nível do Campeonato de Portugal, não podemos ter estruturas que logo no início do campeonato não têm capacidade para resolver o problema. Ou há essa capacidade ou não se pode estar a criar expectativas aos jogadores, aos funcionários e às suas famílias”, disse dando um voto de confiança ao líder dos sadinos, Paulo Rodrigues.

“Acredito na boa vontade do presidente. Tenho falado com ele e com o advogado, mas agora é preciso dar um sinal claro. Primeiro pagando já na segunda-feira e, depois, apresentando uma solução que estão, aparentemente, a construir para o futuro do Vitória”, referiu Joaquim Evangelista, revelando que fez um apelo ao presidente do Vitória. “Pedi ao presidente que respeite os jogadores, que são, com os adeptos, a alma do Vitória. Sobretudo os que aceitaram ficar, apesar da descida. Tem de ser dado um sinal de união, confiança e respeito mútuo para encarar o futuro”.

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O presidente do Sindicato dos Jogadores frisou o papel desempenhado pelos atletas que aceitaram permanecer no Bonfim. “Os jogadores que transitaram da época anterior não são o problema, são a solução. A unidade do grupo tem muito a ver com eles, com a forma como encaram o Vitória e a sua relação com a massa associativa. Estou convencido que se esses jogadores não estivessem a situação era outra. Têm peso no balneário, têm valores, princípios e alma vitoriana”.

Joaquim Evangelista fez ainda questão de defender os quatro capitães de equipa, que auferem dos salários mais elevados no plantel. “Houve uma tentativa de colocar o ónus nesses jogadores e isso é um disparate. Qualquer dirigente, num clube ou empresa, lida com diferentes níveis salariais e funções. Respeito muito o Semedo, o Nuno Pinto, o Zequinha e o Mano, são eles que têm sido a alma do Vitória neste período conturbado”.

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