O fotógrafo que guia a sua vida pela meditação. É assim que Alex Gaspar, autor do projecto “20 Setubalenses, 20 Artistas” se vê no momento presente
Na mira de Ana Catarina Reis Morgado escolheu o quimono e uma objectiva “monstruosa” e não receou posar, no outro lado do cenário, onde habitualmente é ele quem capta as imagens.
“No resultado final vejo exactamente quem eu sou. E era isso que eu tinha idealizado transmitir”.
Fotógrafo ou Artista?
Ligado ao percurso de muitos artistas setubalenses, Alex Gaspar não se considera parte da Arte. “Talvez sim, e muito mais, repórter, porque esse é o meu trabalho diário”.
Assume que, nesta caminhada, naturalmente surgem olhares mais criativos, dias em o seu trabalho é muito ‘out of the box’ e outros em que é simplesmente cru. “Variações de estado de espírito, impossíveis de dissociar desta actividade e que são sempre transmitidas para a imagem”.
O futuro do seu trabalho passa pela continuidade e o tempo, “porque há fotografias que são encontros, têm os seus momentos e é preciso saber esperar por eles”.
