26 Abril 2024, Sexta-feira
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Coviran: Uma loja para todos os palmelões

Depois de anos de ausência, Palmela volta a ter, no coração da vila, um supermercado com qualidade reconhecida e a preços competitivos. A Coviran tem tudo o que procura. Basta ir ‘ali ao lado’ ou ao ‘fundo da rua’ para as compras do dia-a-dia ou para o grande avio mensal.

 

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31 de Agosto de 2018 marcou a entrada do gigante espanhol Coviran em Palmela, pelas mãos de Paulo Soares. O supermercado funciona nas instalações da extinta Coop Palmela bem no coração da vila. A população passou a ter uma alternativa de qualidade, e a preços competitivos, em relação às grandes superfícies instaladas na periferia da vila. Com uma vida profissional dedicada à captação de água e ao sector da construção civil, o empresário palmelense foca agora a sua atenção no sector alimentar. “Eu tinha a ambição de montar supermercados em Portugal, mas havia outras opções, como Santa Iria, Alverca, Pinhal Novo e Setúbal. A escolha acabou por ser fácil, pois Palmela é a minha terra e não podia deixar fugir esta oportunidade”, começou por contar a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO Paulo Soares. Antes de avançar, revela, fez “um estudo económico e outro de mercado. Os dados apontavam para uma interessante margem de crescimento para este tipo de loja em Palmela”. Contudo, confessa, passado um ano, “ainda não atingimos os nossos objetivos. Mas sabemos que estamos num processo a dois anos. Ou seja, um supermercado, quando abre portas, precisa desse tempo para ganhar a sua estabilidade. Depois, para crescer mais, depende da equipa, do proprietário e também da Coviran, com o apoio que nos dá”. Apoio que passa, essencialmente, pela logística, sector informático, merchandising e imagem da loja.

 

“Estamos associados a uma empresa nova em Portugal, mas com muito anos no mercado espanhol, o que nos transmite experiência e confiança. O futuro passa por reforçar esta ligação com a Coviran”

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Ainda assim, Paulo Soares, faz um balanço positivo, tendo em conta as condicionantes do mercado e a localização da loja: “Palmela tem um conjunto de grandes superfícies nos arredores e as pessoas deslocam-se a esses sítios com facilidade. Para já, notamos que os clientes que nos procuram mais são os que têm menos mobilidade”. Para esses, “temos um serviço de acompanhamento de compras. É com grande sentimento de dever que fazemos este serviço, sem custos acrescidos para os clientes que precisam deste apoio. Estamos com eles porque esta é uma loja de família”. É também com esta ligação emocional que o palmelão Paulo Soares conta para fazer florescer o negócio instalado na sua terra natal. “Eu nasci em Palmela, em 1964. Estou feliz por estar de novo na minha terra. Quero dar o melhor à minha população, por quem tenho um carinho muito especial. Hoje, Palmela tem uma loja com talho, peixaria, charcutaria e cafetaria, valências a que se alia um vasto conjunto de produtos essenciais nas prateleiras e no frio, que serve todos os palmelões”. O empresário confia, plenamente, que “com mais tempo vamos voltar a ver este espaço da anterior Cooperativa cheio de gente, como num passado recente”.

 

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Para passar a mensagem, entre outras iniciativas, o responsável da loja destaca “as feiras que temos vindo a fazer. A última actividade foi uma degustação de vinhos de Palmela. Promovemos, também, em conjunto com a Coviran, a distribuição de folhetos de promoções pela Vila. Mas como isso é feito por empresas contratadas, que põem nas ruas pessoas que não são de cá, existe alguma dificuldade em chegar a toda a gente. Andar em Palmela, e para as pessoas que não a conhecem, é como andar num labirinto. Por isso, para essa actividade, rua-a-rua, porta-a-porta, contamos também com a ajuda do nosso colaborador, o Sr. Hélder Paizinho, nascido e criado em Palmela. Tem sido uma grande ajuda para que, cada vez mais, e atempadamente, os folhetos cheguem às pessoas de forma a terem conhecimento das nossas promoções e assim programarem melhor as suas compras. As pessoas podem fazer compras, mesmo o grande avio mensal, numa lógica de economia familiar, porque temos preços convidativos com uma qualidade melhor, ou, no mínimo, igual àquilo que encontram noutros supermercados”.

 

“Estamos muito contentes com a Coviran. A tendência é para o crescimento. Não tenho dúvidas de que queremos continuar a fazer parte deste projeto para Portugal, no qual acreditamos plenamente”

 

Um grande trunfo da Coviran de Palmela, é a parceria com os produtores locais. Na área dos vinhos essa oferta é complementada pelos produtos existentes no seio da plataforma da Coviran, onde se encontram os vinhos de Ermelinda Freitas, do Poceirão e, ainda, da Adega Cooperativa de Palmela.

A oferta nas frutas e legumes é maioritariamente também oriunda de acordos estabelecidos com produtores da região de Palmela. Ao mesmo tempo, temos uma parceria com a padaria Pão Guloso de Palmela que nos fornece o pão, a que se junta o pão de fabrico próprio que cozemos aqui na loja e servimos duas vezes por dia, para que haja sempre pão quente de manhã e à tarde”.

Apesar de estar a dar os primeiros passos rumo à consolidação do negócio, revela-nos que, a dada altura, foi sondado pelo Grupo Auchan para ver se havia interesse da sua parte em mudar [a associação da Coviran para a Auchan], “mas estamos muito contentes com a Coviran”, frisa. “Estamos associados a uma empresa nova em Portugal, mas com muito anos no mercado espanhol, o que nos transmite experiência e confiança”. Por isso, afiança, o futuro passa por “reforçar esta ligação com a marca espanhola”. E há vários factores que pesam nessa decisão: “A Coviran tem projetos para fazer crescer o número de associados e está em expansão em Portugal. É uma empresa espanhola sedeada em Granada, com 4 mil associados e várias lojas em Espanha. Em Portugal, já tem mais de 300 associados com lojas no Algarve, Grande Lisboa e norte do país: A tendência é para o crescimento. Não tenho dúvidas de que queremos continuar a fazer parte deste projeto para Portugal, no qual acreditamos plenamente”, finaliza.

 

“Durante o largo período em que a loja esteve fechada as pessoas ganharam outros hábitos, compraram nos supermercados fora da Vila. Com mais tempo vamos voltar a ver este espaço cheio de gente, como num passado recente”

 

Por Luís Pestana

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