24 Abril 2024, Quarta-feira
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Grupo Libertas não baixa os braços e assegura que não haverá despedimentos

O grupo, com forte presença no distrito de Setúbal, vai manter estratégia e investimentos previstos

 

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Um dos maiores players do sector imobiliário em Portugal responde de forma objectiva à crise provocada pela COVID-19. O grupo vai manter, não só todos os postos de trabalho, como também o nível de investimento nos projectos imobiliários, no turismo e na agricultura com uma verba total de 80 milhões de euros. Uma posição reactiva que o grupo já havia tido por altura da crise do subprime em 2008.

Pascal Gonçalves, administrador do grupo Libertas, garante que “existe plena consciência das responsabilidades que a actividade acarreta junto de funcionários, técnicos e projectistas, sub-empreiteiros de construção civil, bancos e autarquias”. Tal como nos tempos difíceis da crise de 2008, “o grupo não vai agora baixar os braços”, salienta. “As nossas obras continuarão enquanto o governo entender que assim deve ser, pois temos como missão produzir riqueza para a economia nesta altura tão crítica”, acrescenta.

O administrador da empresa responsável por grandes projectos no distrito de Setúbal como a mega urbanização Quinta da Trindade, no Seixal, Tagus Bay e o Praia do Sal Resort, em Alcochete, entre outros, é peremptório ao garantir a estabilidade a vários níveis, junto de clientes, fornecedores e colaboradores: “Aos nossos clientes, queremos afirmar que dotámos os nossos projectos da estrutura financeira adequada através de financiamentos, vendas e capitais próprios para garantir a sua conclusão. Os nossos fornecedores receberão pontualmente os pagamentos acordados, como sempre aconteceu, tanto em período de crise como de bonança. Aos nossos funcionários, queremos expressar o nosso agradecimento pela sua capacidade de adaptação nestes dias difíceis, manifestando o nosso empenho, tal como na última crise, em preservar os postos de trabalho sem proceder a despedimentos mesmo que a magnitude da crise que se seguirá seja forte”.

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A Libertas, responsável directamente por 160 colaboradores, a que se somam muitos outros indirectos, coloca assim a tónica na responsabilidade social e económica, sem abdicar da linha de sustentabilidade ambiental que é transversal aos vários projectos do grupo. O objectivo, define Pascal Gonçalves, é “dar a volta por cima numa perspectiva de médio/longo prazo e não ‘curtoprazista’”, garantindo que os planos são para manter, admitindo, porém, que face à crise “poderá resvalar em alguns meses um ou outro projecto ainda não iniciado”.

Pensando um pouco mais à frente a administração adianta que os projectos imobiliários futuros estarão ainda melhor adaptados a novas realidades, como por exemplo o teletrabalho.

“Estamos cientes de que o lar é um porto de abrigo não só da vida familiar, mas também da vida do trabalho”, frisa o administrador. “Isto sempre foi e continuará a ser umas das nossas grandes prioridades na construção. Mas o momento que todos vivemos também nos orienta para os projectos futuros”, reforça. Neste contexto, acrescenta, “o conselho de administração, os arquitectos, engenheiros, comerciais e de uma forma mais alargada, cada pessoa envolvida na génese de um projecto da Libertas, já estão a pensar nesta realidade para que as casas se tornem mais funcionais e ajustadas às mudanças sociais”.

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Cinco projectos imobiliários em curso na Margem Sul

Em termos globais, actualmente, o grupo tem 20 projectos imobiliários em curso em Portugal: quatro em Lisboa, dois em Alcochete, três no Seixal, três em Albufeira, três em Faro, dois em Lagoa, dois em Pombal e um na Figueira da Foz.

O Grupo Libertas tem a sede na capital, Lisboa, mas o seu raio de acção estende-se a todo o país. É responsável por obras emblemáticas como o Unique Belém, Tagus Bay, Lux Primeat Benfica Stadium, Lux Garden em Faro, Albufeira Prime ou o River Terraces Pombal.

No distrito de Setúbal começa a deixar uma marca significativa; a mega-urbanização Quinta da Trindade, no Seixal, o Tagus Bay e o Praia do Sal Resort, em Alcochete e ainda uma quinta biológica de grandes dimensões no Poceirão, Palmela, são as principais referências.

Empresa acolhe médicos na luta à pandemia

O Grupo Libertas tem alinhado investimento de 10 milhões de euros para este ano na área do turismo, lembrando que já colocou várias unidades hoteleiras e de alojamento local à disposição dos poderes públicos, para albergar o corpo médico deslocado envolvido na luta contra a pandemia. Entre eles, o Hotel Alfoz que irá estar ocupado por médicos e enfermeiros, e também contaremos com o Upon Lisbon que albergará idosos com teste Covid negativo vindo de lares, de forma a não serem contaminados.

“Contribuiremos, em conjunto com todos os cidadãos portugueses, para a ultrapassagem da crise, por forma a permitir que Portugal regresse aos caminhos do progresso e do desenvolvimento, permitindo atingir novos limiares de bem-estar colectivo”, assegura Pascal Gonçalves.

Por Luís Pestana

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