28 Março 2024, Quinta-feira
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Trezentos trabalhadores descontentes com condições laborais na Câmara de Almada

Os funcionários estiveram reunidos esta manhã em plenário

 

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Cerca de 300 trabalhadores estão descontentes com as condições laborais na Câmara de Almada, no distrito de Setúbal, devido ao fim da antecipação do subsídio de férias e ao pagamento do salário a hora incerta, informou hoje fonte sindical.

Os funcionários estiveram reunidos esta manhã em plenário e, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Concelho de Almada (distrito de Setúbal), Aníbal Moreira, há um grande descontentamento, porque a instituição, “em vez de dar, está a tirar”.

“A ordem de trabalhos era aliciante e preocupante ao mesmo tempo, especialmente num dos pontos, que foi a decisão de não-pagamento dos subsídios de férias aos trabalhadores sem aviso prévio”, indicou.

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Na semana passada, o sindicato tinha denunciado que a autarquia não avisou “atempadamente” que o subsídio de férias passaria a ser pago a todos os funcionários no mês de junho, anualmente, o que foi uma “surpresa desagradável” para quem já tinha marcado dias de descanso nos primeiros meses do ano e estava a contar com o montante.

No entanto, numa resposta escrita enviada à Lusa, a Câmara de Almada esclareceu que se está a reger pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, em que “o subsídio de férias tem de ser pago em junho, exceto quando o trabalhador adquire o direito a férias em momento posterior”.

Outro dos temas “alvo de grandes críticas”, segundo Aníbal Moreira, foi o pagamento dos salários que não tem sido feito a uma hora certa, “complicando a vida dos trabalhadores”.

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“Tenho 29 anos de câmara e sempre foi pago o vencimento numa hora certa, mas agora não e isso causa grandes transtornos aos trabalhadores. Antigamente às 00:00 do dia 25 tínhamos o vencimento, mas agora não”, relatou.

Aliás, segundo o sindicalista, devido a esta alteração de procedimento há uma trabalhadora que “quase todos os meses paga 13 euros de juros no pagamento do carro porque o dinheiro não está disponível quando devia estar”.

A juntar a esta situação há ainda “o problema do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP)”, uma vez que o município “não cumpre prazos”.

Por agora, o sindicato vai “solicitar uma reunião” com a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros (PS), para que seja revogado o fim da antecipação do subsídio de férias e para que o pagamento dos salários retorne ao procedimento anterior.

No entanto, afirma que “vai mobilizar os trabalhadores em função das respostas” que obtiverem.

“Caso estas situações não sejam resolvidas, vamos mobilizar os trabalhadores para os Paços do Concelho e fazer uma manifestação, que estamos a apontar já para o início de fevereiro”, avançou o dirigente.

Lusa

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