27 Abril 2024, Sábado
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População no Barreiro e Moita sai à rua apenas para aquisição de bens essenciais

Até a venda de raspadinhas está a diminuir. Mas número de pessoas a circular foi maior ontem do que na véspera

 

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Ao contrário do início da última segunda-feira, em que eram poucas as pessoas que circulavam durante a manhã na via pública das diversas freguesias dos concelhos do Barreiro e Moita, a afluência para comprar pão, ir à farmácia ou às papelarias que se encontravam abertas, acabou por ser maior esta terça-feira.

Hugo Abade, proprietário do “Quiosque do Hugo”, na Avenida Joaquim José Fernandes (Lavradio), mantém o seu negócio aberto ao público, respeitando todas as normas sugeridas pela Direcção-Geral de Saúde. “As pessoas mantêm uma distância de segurança e só permitimos que entre um cliente de cada vez. A maior parte vem comprar tabaco, para assegurar que não têm falta deste produto em casa, entre outros bens que temos disponíveis, mas a compra de raspadinhas sofreu uma diminuição”, com o proprietário do estabelecimento a garantir que a loja está a evitar abrir novos packs deste jogo da Santa Casa, para que as pessoas estejam no interior do espaço o menos tempo possível.

Ainda assim, acrescentou o empresário, “já estamos à espera que nos chegue mais tabaco para continuar a dar resposta a este tipo de procura”, disse, destacando que o horário de funcionamento da loja também foi reduzido e que passa agora a fechar às 18h00. “Também já fiz o teste e não deu positivo”, confessou à cliente que se seguiu e antes de fechar portas para a hora de almoço.

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Apesar de pequenas, as aglomerações à entrada das farmácias da região têm sido uma realidade, bem como o encerramento de todas as esplanadas, respeitando assim o despacho do presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa, no passado domingo, para que não funcionem estes espaços exteriores nos cafés, a maior parte deles também encerrados, à semelhança dos equipamentos municipais.

Paróquias fecham e transportes com novas regras

Na ronda realizada por aquela freguesia do concelho, O SETUBALENSE constatou que à porta da Igreja Paroquial do Lavradio está afixado o aviso que informa a população local de que “estão suspensas” as missas, reuniões e catequeses, assim como outras actividades relacionadas com os escuteiros, a via sacra ou o cartório, e até a distribuição de roupa às pessoas carenciadas. De acordo com a Diocese de Setúbal, também ali as celebrações comunitárias foram interrompidas durante este período de contenção do vírus, por determinação da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) até “ser superada a actual situação. Permaneçamos em oração pessoal e familiar, biblicamente alimentada, confiados na graça divina e na boa vontade de todos”, adianta a Paróquia de Santa Margarida do Lavradio no mesmo comunicado.

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Conforme noticiado na edição do último dia 16, as mudanças também alteraram as regras de utilização dos Transportes Colectivos do Barreiro, com muitas carreiras a continuarem a funcionar quase vazias e com o sinal de proibição na entrada da viatura que obriga que os passageiros passem a entrar no autocarro pela porta traseira. No interior, encontra-se uma faixa de sinalização colocada para impedir o acesso ao motorista, com os utentes afastados uns dos outros enquanto decorre a viagem.

CAIXA

Diferenças Mata da Machada encerra e ALDI tem horário especial para profissionais

Entretanto, esta terça-feira, outra das medidas anunciadas pela Comissão Municipal de Protecção Civil do Barreiro, prende-se com a deliberação da interdição de permanência e circulação de visitantes na Mata Nacional da Machada, segundo nota divulgada pelo município, de forma “a evitar o aglomerado de pessoas” na maior mancha verde daquele território.
Já a loja da ALDI do Barreiro, decidiu disponibilizar entre as 9 e as 10 horas, um horário específico de atendimento para os profissionais que estão em “prontidão”. A cadeia de supermercados decidiu responder “positivamente à solicitação” do presidente do município, Frederico Rosa. A partir deste momento, “todas as forças de segurança, bombeiros, protecção civil, pessoal médico, enfermagem e de técnicos de saúde que por contingências de trabalho, não têm disponibilidade de efectuar compras nos horários habituais”, poderão agora dirigir-se àquela loja naquele período do dia e “mostrar o respectivo documento comprovativo profissional” para realizar as suas compras.

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