27 Abril 2024, Sábado
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PCP exige que Governo obrigue TST a repor carreiras

Os comunistas dizem que a empresa está a agir à revelia das autarquias, autoridade de transportes e da saúde

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O PCP não aceita a decisão da empresa Transportes Sul do Tejo (TST) / Arriva de “impor o layoff” aos trabalhadores e, por esta via, reduzir-lhe os salários, para além de “suprimir ainda mais” as carreiras que ligam várias localidades da península de Setúbal a Lisboa. Um quadro que os comunistas querem ver revertido e, para isso, pedem a intervenção do Governo.

Em comunicado, a DORS – Direcção Regional e Setúbal do PCP, acusa a TST de ter agido “à revelia” da Autoridade de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa e também das câmaras municipais e, ao mesmo tempo, “contrariar as orientações das autoridades de saúde relativas à mobilidade das populações”.

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Lembra a direcção comunista que as razões alegadas pela TST foi a redução da procura neste momento pandémico, com consequente quebra nas receitas, e a falta de linhas de crédito de apoio à operação, mas com esta decisão o ónus caiu sobre as populações que “têm de se deslocar todos dias para trabalhar”. Para além disso, a empresa está a “gerar mais e maiores riscos de propagação da epidemia”.

“Esta é mais uma de várias decisões que a administração da TST/Arriva tem tomado e que se caracterizam por uma politica do facto consumado”, afirma a DORS, ao que acrescenta que esta “não é uma decisão admissível em nenhuma circunstância e muito menos na actual situação com que o país se confronta”. Por isso exige a intervenção do Governo e das autoridades de transportes para que a actual situação seja “rapidamente revertida”.

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“Não aceitamos que se permita à TST que tome decisões com a gravidade e implicações na saúde pública que esta tem sem que as autoridades que têm a ver com os transportes e a saúde o permitam, e muito menos que se use para isso o dinheiro da Segurança Social”, lê-se no comunicado da DORS.

Com isto, o PCP diz manifestar “solidariedade com os utentes que foram privados do direito ao transporte”, e também par com os “trabalhadores que viram os seus salários e rendimentos reduzidos e as suas vidas e dos seus familiares afectadas pelas medidas da TST”.

 

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