20 Abril 2024, Sábado
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ALCOCHETE | Passil vai voltar a ter médico e Samouco recebe garantias

Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, e Pedro Ferreira, presidente da Junta do Samouco, reuniram, separadamente, com o director executivo do ACES do Arco Ribeirinho, Miguel Lemos, e obtiveram boas indicações

A zona do Passil, concelho de Alcochete, vai voltar a contar com a prestação de serviços de atendimento médico e enfermagem no início do próximo ano.

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“A partir de Janeiro próximo volta a haver médico no Passil, que passará a abranger ouras zonas rurais limítrofes como a Barroca d’ Alva”, disse Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, depois de ter reunido esta segunda-feira com o director executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Arco Ribeirinho, Miguel Lemos, acompanhado pela presidente do Conselho Clínico e da Saúde, Maria José Branco.

Fernando Pinto

O serviço será prestado por via de uma carrinha móvel que, segundo o autarca, apresenta “todas as condições para a prática de serviços médicos e de enfermagem”. A viatura passará a estar “quinzenalmente junto ao edifício da autarquia no Passil” e implicará um investimento da autarquia. “A Câmara Municipal terá de disponibilizar recursos humanos: uma pessoa da área administrativa e um motorista para conduzir o veículo”, adiantou o edil, salientando que este “era um dos compromissos” assumidos com a população. “Era um dos nossos compromissos eleitorais. Reuniram-se as condições e a partir de Janeiro torna-se possível trazer de volta serviços médicos à zona do Passil. Esta era uma das nossas preocupações prementes, ou seja colmatar uma lacuna existente naquelas zonas rurais do concelho”, vincou.

Dra. Custódia Estrada a tempo inteiro no Samouco

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A colocação de médico a tempo inteiro na extensão do Centro de Saúde de Alcochete na freguesia do Samouco foi outro dos temas em cima da mesa. A situação deverá ser resolvida ainda no decorrer deste mês.

“A Dra. Custódia Estrada, que se encontrava a prestar serviço num centro de saúde de outro agrupamento, irá assegurar o serviço a tempo inteiro no Samouco, o que deverá acontecer ainda no decorrer deste mês ou no início do próximo”, avançou o autarca, acrescentando que manifestou a pretensão de ver a equipa médica reforçada na extensão de saúde do Samouco.

“Manifestámos a necessidade de a extensão do Samouco receber mais um médico, nem que seja a meio tempo, além da Dra. Custódia, tendo em conta o as condições que apresenta e a população de mais de três mil utentes que abrange”, disse Fernando Pinto, sublinhando que quer Miguel Lemos quer Maria José Branco “manifestaram sensibilidade para a situação”.

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Unidade de saúde do Samouco sem risco de fechar portas

Idêntica garantia, relativamente à colocação de um médico a tempo inteiro na extensão de saúde do Samouco, obteve Pedro Ferreira, presidente da Junta de Freguesia local, que ontem também reuniu com o director do ACES do Arco Ribeirinho, Miguel Lemos.

“Em relação à situação da reposição do serviço médico a tempo inteiro, que será assegurado pela Dra. Custódia Estrada, foi-nos comunicado que o processo encontra-se em desenvolvimento, não sendo possível prever o timing para a resolução do mesmo, esperando-se que possa estar concluído até final do presente ano”, revelou Pedro Ferreira, em comunicado enviado ao DIÁRIO DA REGIÃO, sublinhando que foi obtida ainda outra garantia junto do responsável do ACES do Arco Ribeirinho.

Pedro Ferreira

“Foi-nos garantido que a extensão do Centro de Saúde de Alcochete na Freguesia do Samouco não irá encerrar portas”, frisa o presidente da Junta, adiantando: “Foi ainda colocada a questão desta unidade de saúde poder ser dotada de mais médicos. O director do ACES do Arco Ribeirinho assumiu que o Samouco tem essa necessidade, admitindo que uma solução poderia passar por um médico a tempo inteiro e outro a meio tempo.”

O autarca explica também as razões que levaram à saída da médica, que assegurou serviços na unidade de saúde do Samouco até ao final de Outubro na qualidade de contratada pela tutela a uma empresa externa.

“A decisão de prescindir dos serviços da Dra. Waleska Leal decorreu de um decreto governamental de redução de 35% das horas prestadas pela empresa, incidindo esta orientação nas zonas em que existe menos população sem médicos de família, lesando assim a população do Samouco”, disse Pedro Ferreira, realçando de seguida: “Comunicaram-nos também que, numa altura em que existia a possibilidade de realizar contratos de trabalho directamente com os médicos, em Janeiro do presente ano foi proposto à ARSLVT a contratação directa da Dra. Waleska Leal, não existindo qualquer resposta até ao presente momento, havendo a esperança de uma resposta positiva por parte daquela administração.”

Sem médico a tempo inteiro desde o início do mês

No mesmo comunicado, o autarca faz ainda uma cronologia das diligências efectuadas na sequência da falta de médico no Samouco, começando por lembrar que, logo no passado dia 3, a Junta de Freguesia emitiu um comunicado que dava a conhecer “quer à população quer à Câmara Municipal” a situação, lamentando então “a falta de sensibilidade da tutela”.

“Constatando-se que a situação se mantinha, no dia 7 de Novembro, reunimos com o Dr. Carlos Afonso, responsável pelo Centro de Saúde de Alcochete, tendo-nos sido comunicado que a reposição do serviço médico aguardava decisão da ARSLVT, estando previsto que o mesmo seria efectuado pela Dra. Custódia Estrada”, conta, acrescentando: “Foi ainda possível obter a informação que, de forma temporária, e a partir do dia 13 de Novembro, o serviço seria assegurado pelos médicos do Centro de Saúde de Alcochete, apenas durante o período da manhã, não satisfazendo o mesmo as necessidades da nossa população, situação que se confirmou no 8 de Novembro através do comunicado emitido pelo responsável daquela unidade de saúde divulgado junto da população.”

O autarca salienta, a concluir, que “de acordo com o responsável do Centro de Saúde de Alcochete, a falta de médicos é uma preocupação que tem vindo a ser comunicada à tutela, que teima em não dar a resposta adequada”.

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