25 Abril 2024, Quinta-feira
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Costa destaca trabalho de Pacheco Pereira com visita a arquivo na Baía do Tejo

Primeiro-ministro e ministra da Cultura estiveram no armazém da Associação Ephemera, no Barreiro. Pacheco Pereira recebeu também grupo de comentadores do programa Quadradura do Circulo

O primeiro-ministro elogiou ontem a qualidade “notável” do trabalho desenvolvido pelo antigo dirigente social-democrata José Pacheco Pereira no campo da história contemporânea de Portugal, destacando em especial a biografia do líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal.

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António Costa falava no final de uma visita ao espaço “Ephemera”, Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira, na antiga zona industrial do Barreiro, numa iniciativa que contou também com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Numa visita sempre acompanhada pelo presidente da Câmara do Barreiro, o socialista Frederico Rosa, o líder do executivo ouviu Pacheco Pereira explicar-lhe que a “Ephemera” é uma associação cultural sem fins lucrativos, com 150 voluntários dedicados à preservação de elementos diversos que caracterizam ou simbolizam uma determinada época histórica, sobretudo no plano nacional.

“Temos pontos de recolha em todo o país para a salvação da memória”, disse Pacheco Pereira em pleno armazém do “Ephemera”, onde, por exemplo, estão guardados centenas de cartazes de partidos políticos do pós-25 de Abril de 1974, assim como largos milhares de materiais diversos de propaganda política.

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António Costa disse que conheceu Pacheco Pereira na Assembleia da República, mas que a sua amizade se desenvolveu já quando os dois participaram no programa “Quadratura do Círculo” da SIC-Notícias.

“Quero aqui salientar a elevada qualidade do Pacheco Pereira como historiador, com um trabalho do qual destaco a notável biografia que escreveu sobre Álvaro Cunhal”, comentou o primeiro-ministro.

António Costa referiu ainda “o gosto ilimitado” de Pacheco Pereira pela preservação da memória, com “uma capacidade militante para recolher tudo, sejam documentos clandestinos, sejam objetos de campanhas autárquicas”.

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“Este trabalho de preservação da memória histórica da ditadura em Portugal, da revolução, da consolidação da nossa democracia e da integração europeia – este fio condutor – é de uma enorme importância”, acrescentou o primeiro-ministro.

Pacheco Pereira agradeceu as palavras de António Costa e deixou uma nota de humor: “Está em sua casa senhor primeiro-ministro, embora haja aqui algumas memórias complicadas para o seu partido, como aquele cartaz a dizer PS partido marxista”.

Mais a sério acrescentou: “Tentamos salvar a memória colectiva sem pesar no erário público”.

Os presidentes da Assembleia e Câmara Municipal do Barreiro, André Pinotes Batista e Frederico Rosa, também estiveram presentes.

A visita foi acompanhada pelos administradores da Baía do Tejo, Jacinto Pereira e Sérgio Saraiva, cujo empenho no desenvolvimento de um ‘cluster’ ligado à Cultura no  Parque Empresarial do Barreiro, têm na proximidade com Pacheco Pereira e Alexandre Manuel Dias Farto ‘Vhils’ dois fortes exemplos.

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