25 Abril 2024, Quinta-feira
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“Projecto Arquivo CUF – Alfredo da Silva” concluído em 2021

Território acolhe doação de acervo com 4,5 quilómetros de documentos históricos

 

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A Fundação Amélia de Mello (FAM) está actualmente a executar o “Projecto Arquivo CUF – Alfredo da Silva”, que recebeu uma doação da Bondalti – ex-Companhia União Fabril –, que inclui um acervo arquivístico com 4,5 quilómetros lineares de documentação que foi sendo acumulada ao longo de várias décadas. Jorge Quintas, Secretário Geral daquela Fundação, afirmou a O SETUBALENSE que “este acervo estava por tratar”, pelo que a empresa se encontrava até ao momento a analisar o que fazer com este património.
“A Fundação assumiu a responsabilidade por receber essa documentação em doação e fazer um projecto de manutenção e tratamento arquivístico”, revelou, permitindo que “o mesmo ficasse disponível para todos os investigadores e estudiosos que quisessem estudar o seu conteúdo”.

O responsável adianta que, após uma consulta realizada em 2017, a FAM entregou “a sua curadoria científica à Universidade Nova de Lisboa (SBE), e dividimos o trabalho em duas etapas”. A primeira fase, que consistiu na identificação, segregação e na sua colocação num novo espaço, iniciado em Novembro de 2018, chegou ao fim em Fevereiro deste ano, tendo contado com a gestão do Professor Álvaro Ferreira da Silva, especialista em História Empresarial. “É importante referir que nesta Fase 1 também tivemos a colaboração activa da empresa EAD, especialista em tratamento e custódia de arquivos”, disse.

Jorge Quintas adianta que a Fase 2, que está actualmente em curso, incide agora sobre “a análise de conteúdos e sua discrição e esse trabalho está a ser realizado por arquivistas”, explicou.

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O futuro arquivo, que ficará concluído dentro de 12 meses, no parque empresarial Baía do Tejo, resultou da celebração de um contrato com a FAM que permitirá àquele território, receber este espólio como forma de homenagear o criador do Grupo CUF.

Barreiro foi “chão sagrado” da CUF

“A ligação ao Barreiro é algo de absolutamente incontornável”, sublinha, afirmando que “é o seu ‘chão sagrado’ onde tantas e tantas pessoas trabalharam e deram o seu melhor, em prol do projecto de um visionário, homem à frente do seu tempo, um lutador infatigável”, disse, recordando o papel que Alfredo da Silva teve para o concelho. Por essa razão, acrescenta, é também “uma homenagem ao Barreiro e suas gentes”.
“A Fundação recebeu vários pedidos para levar o arquivo para outros locais, mas decidiu manter o projecto dentro do Parque Empresarial Baía do Tejo, que tem feito um trabalho extraordinário na preservação do ‘território da CUF’, da memória colectiva que é muito mais que a ligação ao Barreiro, mas ao todo nacional”, concluiu.

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