20 Abril 2024, Sábado
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Aprovado apoio extraordinário para ajudar colectividades a sobreviver à pandemia

Autarca afirma estar preocupada com risco de algumas associações poderem fechar portas

 

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O executivo da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, presidido pela autarca Eli Rodrigues, tendo tomado consciência da “grave crise social que afecta, particularmente, as colectividades” daquela localidade, na reunião realizada no passado dia 9, decidiu criar “um apoio extraordinário que minimize as dificuldades sentidas” pelo movimento associativo daquela vila.

A autarca adiantou a O SETUBALENSE que “o apoio incide sobre as despesas correntes, nomeadamente, gastos com a energia e despesas de manutenção”, nas áreas de higiene e limpeza. A presidente mostrou-se ainda preocupada com o risco actual de muitos destes espaços correrem o risco de poderem vir a fechar portas, caso a situação criada pela pandemia se prolongue por muito mais tempo.

“O apoio às colectividades tem sido prestado pela Câmara Municipal da Moita e pela Junta, mas o próprio Governo deveria preocupar-se em ajudar mais, dado que muitos destas associações pagam absurdos de luz, entre outras despesas, e já que dependem de estarem abertas para ganharem as verbas de que necessitam para se sustentar, continuando fechadas a situação que vivem é muito complicada e preocupa-nos bastante”, adiantou.

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Só na freguesia, “temos a SFRUA (Velhinha), que tem 150 anos e vive à custa das actividades que possui, além do próprio Clube de Recreio e Instrução (CRI), que continua fechado e que por essa razão também não tem qualquer tipo de receita, para além do Clube Recreativo Sport Chinquilho Arroteense, sendo que todos estes espaços e outros podem não conseguir sobreviver a esta crise pandémica”, realça.

Recorde-se que muitas das colectividades do concelho, que continuam sem quaiquer actividades, têm no estímulo à prática de actividade física e desportiva, o veículo de promoção da saúde, sendo também, um elemento de integração, coesão social e até de educação. Em 2020, também a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto reclamou um plano de emergência nacional de apoio, tendo reiterado pedidos de ajuda, não apenas às autarquias como ao Governo, para pagamento de despesas, no arranque e recuperação das suas actividades.

 

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