25 Abril 2024, Quinta-feira
- PUB -
InícioLocalMontijoMinistério das Finanças “chumba” acordo de Transtejo e Soflusa com os trabalhadores

Ministério das Finanças “chumba” acordo de Transtejo e Soflusa com os trabalhadores

PCP crítica decisão e questiona Governo. Deputado Bruno Dias já pediu justificações à tutela, sendo que os comunistas consideram que a decisão agrava os problemas existentes

O Grupo Parlamentar do PCP anunciou que tomou conhecimento de que a administração da Transtejo e Soflusa informou os sindicatos de que o Ministério das Finanças não aprovou o acordo, assinado em Dezembro com as organizações de trabalhadores, para a renovação da contratação colectiva existente.

- PUB -

“Além das reuniões que temos vindo a realizar ao longo do tempo com as organizações representativas dos trabalhadores destas empresas, estivemos esta quinta-feira no local, em contacto com os representantes dos trabalhadores, no momento em que esta informação foi transmitida”, revelou o PCP em nota de Imprensa, acrescentando: “Com isto, o Governo não só não dá resposta a uma das reivindicações dos trabalhadores que está na base das lutas em curso, com as greves de 26 e 27 de Abril, como agrava o problema.”

O PCP considera que ao serem “negados os meios necessários para a recuperação e renovação da frota de navios e pontões, a decisão de retirar a autorização a um acordo assinado com os trabalhadores vem agravar ainda mais o quadro negativo e preocupante” em que aquelas empresas se encontram. “Efectivamente está em causa o direito constitucional à contratação colectiva e à liberdade de se firmarem acordos colectivos. Tal como já foi sublinhado pela Federação dos Trabalhadores dos Transportes e Comunicações, o mesmo Governo, que orientou a administração para assinar um acordo, vem agora negar aquilo a que os trabalhadores têm direito”, criticam os comunistas.

Na mesma nota, o PCP adianta que o deputado Bruno Dias questionou o Governo, pedindo justificação para a decisão anunciada, questionando também quais as medidas que a tutela pretende tomar para corrigir a “situação inaceitável”.

- PUB -

“A manter-se esta rejeição do Governo, que legitimidade têm de agora em diante as administrações das empresas para negociar o que quer que seja com os trabalhadores?”, perguntou ainda o deputado comunista, que quer também saber que “medidas pretende o Governo tomar (inclusive ao nível de decreto-lei de execução orçamental) para resolver de forma urgente os problemas graves que persistem nas condições da frota de navios e pontões no serviço público de transporte fluvial?”

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da Liberdade nasce no Largo José Afonso para evocar 50 anos de Abril

Peça de Ricardo Crista tem tronco de aço corten, seis metros de altura e cerca de uma tonelada e meia de peso

Homem de 48 anos morre enquanto trabalhava em Praias do Sado

Trabalhador da Transgrua estava a reparar um telhado na empresa Ascenzo Agro quando caiu de uma altura de 12 metros
- PUB -