24 Abril 2024, Quarta-feira
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Médico proibido de entrar no Centro de Saúde por apalpar seios de jovem e masturbar-se

Rapariga de 20 anos fugiu do gabinete médico a correr, em pânico, e ficou em estado de choque. Unidade de saúde chamou as autoridades ao local

 

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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) proibiu um médico de entrar no Centro de Saúde do Montijo, depois de o clínico de ter sido acusado de apalpar os seios a uma jovem de 20 anos e de, ao mesmo tempo, masturbar-se por dentro das calças, enquanto consultava a utente na referida unidade. O caso foi noticiado pelo Correio da Manhã e ocorreu na passada quinta-feira, culminando com a chamada da PSP ao local.
A unidade de saúde, confirmou fonte oficial da ARSLVT àquele periódico, chamou as autoridades logo após a paciente ter fugido em pânico, a correr, do gabinete onde estava a ser atendida pelo médico, refugiando-se no interior do seu automóvel que se encontrava estacionado nas imediações. A mesma fonte avançou que, além de proibir a entrada do médico no centro de saúde, decidiu abrir um inquérito.
Segundo o jornal, a consulta à jovem – que se debatia com tosse há vários dias – não chegou a durar cinco minutos. O médico, revelou a mãe da paciente ao mesmo periódico, optou por deambular várias vezes por detrás da jovem e quando iniciou a auscultação terá logo aí apalpado um seio da rapariga, solicitando-lhe que retirasse toda a roupa do tronco, inclusivamente uma camisola interior fina e o soutien. Apesar da recusa da jovem, o clínico, que se encontraria por detrás dela, terá então apalpado novamente os seios da rapariga, por dentro da roupa, relatou a progenitora, adiantando que foi nesse momento que a jovem se apercebeu que o médico estaria a masturbar-se com uma mão no interior das calças.
De acordo com o Correio da Manhã, o médico tem 36 anos e, ouvido pela PSP, terá alegado que os apalpões decorreram da auscultação à jovem. O jornal acrescenta que o clínico justificou a masturbação com o argumento de que sofre de uma doença que o impele a tocar-se.
A jovem acabaria por ser ajudada por elementos do centro de saúde que, segundo o periódico, lhe deram um tranquilizante. A rapariga ficou em estado de choque e sofreu efeitos traumatizantes, relatou a mãe, afirmando que apresentou queixa na PSP e reclamação no centro de saúde.

 

Clínico sem vínculo aos quadros da unidade de saúde

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O médico não pertence aos quadros do Centro de Saúde do Montijo, garantiu a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO fonte com ligação estreita àquela unidade de saúde. O clínico estaria a prestar serviço na qualidade de contratado a uma empresa de trabalho temporário, de modo a suprir a falta de médicos existente.

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