20 Abril 2024, Sábado
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Orquestra Ligeira da Quinta do Anjo percorre o país com paixão pela música

Colectividade sem fins lucrativos é composta por diversos elementos vocais de renome no panorama nacional

A Orquestra Ligeira da Sociedade de Instrução Musical (SIM), da Quinta do Anjo, nasceu há oito anos, e consiste num grupo musical “de inegável qualidade, quer pela riqueza e qualidade dos músicos, quer pelos cantores”, afirma António Raposo, membro da orquestra. É composta por 17 músicos com idades dos 15 aos 60 anos, sendo que cinco são elementos vocais, de renome nacional na área da música.

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Antes de ser a Orquestra da Quinta do Anjo, já tinha tido mais oito anos de existência enquanto Orquestra Ligeira de Cabanas. “Já temos muita experiência”, afirma António Raposo. Tem como no director musical e maestro, Carlos Cardoso, que já foi membro da orquestra ligeira do exército. “O maestro foi formado e aprendeu a tocar na Sociedade de Instrução Musical”, afirma Paulo Melo, presidente da SIM, que, para além de elemento fundador, é o responsável pelos ensaios e arranjos de todos os temas que a orquestra interpreta.
A orquestra é formada por cinco vozes, três femininas e duas masculinas: Ivo Soares, um dos finalistas do concurso Just do It; Carmen Matos, que já acompanha a orquestra desde o tempo da Orquestra de Cabanas, e é artista residente no Teatro Nacional de S. Carlos; Maria Cordeiro, de Setúbal, que já participou no Festival RTP da Canção, em 2001, e foi madrinha de diversas marchas populares em Setúbal. Em 2016, ganhou o prémio de melhor madrinha e em 2017 gravou o hino da cidade de Setúbal; Rui Albino, que fez parte de algumas bandas de covers; Vanessa Cabral, é outra das vozes; e um novo membro, Tatiana Bessa, “uma jovem já com um percurso interessante na música”, afirma António Raposo.

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Os temas interpretados pela orquestra vão da música portuguesa à anglo-saxónica e incluem, entre outros, ‘Me Voy’, ‘March With Me’, ‘Dá-me Lume’, ‘Maria Faia’, ‘Sol de Inverno’, ‘Chuva’, ‘One Moment In Time’, ‘The Show Must Go On’, ‘Me Voy’, ‘Don’t Worry Be Happy’. António Raposo afirma ainda, “Há um tema que não conheço ninguém em Portugal que o cante, o ‘Monserrat Caballet’, que é de uma exigência brutal, e quem o canta é Carmen de Matos”. Outro tema que destaca é ainda ‘March With Me’, “que onde quer que seja interpretado, a meio do tema, todas as pessoas estão em pé”.
A Orquestra da Quinta do Anjo já participou em eventos por todo o país, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela. Foram desde Portel a Nisa, a arena de Évora, Sobral de Monte Agraço, na eleição de rainha das Vindimas, Feira de Setúbal, Festas da Atalaia, Festa das Vindimas, Festas da Moita. António Raposo, membro do staff destaca a Semana do Mar nos Açores, a arena de Évora, e Portel, onde já foram várias vezes, afirmando “É uma vila de músicos. Em Portel temos sempre o auditório cheio. Falta de público felizmente não temos e, ao fim de dois temas, conseguimos captar a tenção de toda a gente porque, de facto os músicos são muito bons e as vozes também”.
A orquestra tem nesta altura dois espectáculos em vista, um com música tocada e interpretada e outro só com música portuguesa e sketches de teatro, numa viagem que nos faz recuar aos anos 60 e termina nos nossos dias. “Este ano vamos estar na Festa do Avante pela primeira vez e em Outubro vamos participar numa gala de solidariedade. E estamos sempre nas Festas de todos os Santos da Quinta do Anjo”.
O objectivo do grupo é dar-se a conhecer um pouco por todo o país. “Queremos ir mais além, queremos tocar mais, ser ouvidos e dar a conhecer o projecto”, afirma António Raposo.
A orquestra tem atraído muitos jovens apaixonados pela música, “alguns que tencionam seguir esta área profissionalmente”, diz Paulo Melo, acrescentando que “o objectivo dos elementos é mostrar o seu trabalho e o resultado do esforço que fazem durante meses” e também “Tentar com que os miúdos mais novos sigam a música, pois ao participar nestas actividades também se mantêm ocupados”.
“Muitos membros são da Quinta do Anjo, Palmela, Setúbal, Pinhal Novo, e até o percussionista que é de Évora, nunca falta aos ensaios”, conclui António Raposo.

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