24 Abril 2024, Quarta-feira
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Concelho de Palmela vai ser coberto por 38 linhas de transportes rodoviários

Ligações rodoviárias entre localidades e às estações da Fertagus de Palmela e Venda do Alcaide estão na calha

 

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Com o maior território entre os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Palmela é o que apresenta mais baixa cobertura em transportes públicos rodoviários, na margem sul. Uma situação que deverá estar ultrapassada no fim do próximo ano, quando estiver a funcionar o reforço de carreiras previsto no concurso internacional lançado pela AML, para novos operadores do sector. Para o concelho de Palmela estão previstas 38 carreiras.

“O concelho tem muitos aglomerados de vilas, bairros, aldeias e centros históricos dispersos, onde não estão garantidos os serviços mínimos de transportes públicos rodoviários”, diz o presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro.

Uma condição que, afirma, vai mudar a partir do final do próximo ano, quando estiver a funcionar o reforço do serviço de transportes contemplado no concurso público internacional promovido pela AML.

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Trata-se de um concurso que está na sua fase final e que considera um reforço de 40% dos transportes dentro da AML. “Palmela terá um aumento da oferta muito significativo, representando “o maior aumento na Área Metropolitana de Lisboa”, avança o presidente Álvaro Amaro.

Com o concurso dividido em 4 lotes, o concelho de Palmela é um dos integrados no lote 4, que terá como novo operador a empresa Nex Continental Holdings, detida pela National Express.

Avança o autarca que o concelho que gere deverá passará a ser servido por “38 linhas de transporte rodoviário, classificadas nas categorias de Municipal, Intermunicipal e Inter-Regional”. Isto “sem abdicar dos percursos já existentes, e por via das propostas apresentadas, procurou-se melhorar a oferta existente através da alteração e criação de novos percursos”. Pelas suas contas, o concelho vai ter um aumento de serviço rodoviário na ordem dos 148%.

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Assim, na rede municipal, é de destacar 10 percursos existentes, sem alterações, correspondentes a 5 carreiras; 16 percursos existentes – correspondente a 7 carreiras – com alterações de percurso ou oferta, nomeadamente os percursos que passam a fazer rebatimento nas estações da Fertagus de Venda do Alcaide e Palmela.

Estão ainda considerados 4 percursos novos, correspondentes a 3 carreiras, com base em propostas da autarquia; são as ligações Palmela – Pinhal Novo; Cabanas – Estação de Penalva e Circular de Palmela. Há ainda a acrescentar 8 percursos novos, que correspondem a 4 carreiras, para suprir necessidades identificadas pelo município, dos quais se destacam: Brejos do Assa – Palmela; Palmela – Penalva, via Autoeuropa.

No caso da rede intermunicipal vão existir alterações de percursos, junção de carreiras e reforços de oferta, nomeadamente nas ligações a Lisboa e a Setúbal.

“Estas alterações correspondem a uma melhoria no serviço prestado, representando igualmente um compromisso financeiro do município”, comenta o presidente da Câmara que recorda que “em 2019, a comparticipação do Município de Palmela à Autoridade de Transportes e Mobilidade ultrapassou um milhão de euros”.

Já este ano, “a comparticipação financeira municipal traduz-se num investimento de 1 256.620,00 de euros e, em 2021 e anos seguintes, terá um acréscimo de 400 mil euros, ou seja, será de 1 656.577,00 euros.

Entretanto, no passado dia 17, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade e na Semana da Freguesia de Palmela, realizou-se um debate onde foram abordados os transportes públicos colectivos, os quais “devem assumir uma nova centralidade na vida do cidadão”, assim o disse a vereadora Fernanda Pésinho, responsável pelo pelouro do Ambiente na Câmara de Setúbal.

A qualidade do serviço, a sua intermodalidade e oferta adequada, entende a vereadora, que estão no alinhamento da escolha dos cidadãos que, caso os requisitos não sejam cumpridos, podem não se sentir atraídos pelos transportes públicos. Considera ainda Fernanda Pésinho que tem existido um “desinvestimento” do sector e, responsabiliza o Estado por se ter deixado “amarrar” a um contrato de concessão que “não assegurava de forma adequada o interesse público”.

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