27 Abril 2024, Sábado
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Câmara de Setúbal exige ampliação do Hospital S. Bernardo e construção de três centros de saúde

Maioria comunista diz que são os próprios deputados do PS que confirmam que o Governo ainda está à procura de verbas para o novo edifício das urgências

A Câmara Municipal de Setúbal exige ao Governo que avance com a ampliação do Hospital de São Bernardo e garanta o financiamento para a construção de novas unidades de saúde previstas para as freguesias de Azeitão, S. Sebastião e Setúbal. A posição foi adoptada na reunião pública desta quarta-feira, após moção apresentada pela CDU.

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A maioria comunista exige o “imediato lançamento” do concurso público para a empreitada de construção do novo edifício do hospital, assim como a “abertura de linhas de financiamento” para a concretização dos três novos centros de saúde previstos para o concelho.

O documento recorda que o município assinou, em Abril deste ano, um protocolo com a Administração Regional de Saúde (ARS) para a construção as três unidades de saúde e que, a candidatura municipal para financiamento de 50% da unidade de Azeitão até já foi aprovada, em Fevereiro, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

A vereação CDU afirma que “a verba de 11,1 milhões de euros referida no Relatório do Orçamento [de estado] não existe”, desmentido informação veiculada pelo Ministério da Saúde, que o SETUBALENSE publicou recentemente.

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“Do total de 304,8 milhões de euros de investimentos nas Entidades Publicas Reclassificadas do Ministério da Saúde, previstos para 2020, apenas 5,11 milhões se referem ao Centro Hospitalar de Setúbal [CHS], dos quais 1,62 milhões destinam-se a despesas de investimento em construção”, refere o texto da moção.

A posição recorda que “a 13 de Maio de 2019, em entrevista publicada no jornal O SETUBALENSE, era anunciado [pelo presidente do CHS] que a ampliação do Hospital de S. Bernardo estaria prevista iniciar-se ainda em 2019, que 2020 seria o ano principal de construção, prevendo-se a sua conclusão em 2021.”

“As declarações do deputados do grupo parlamentar do PS eleitos pelo Distrito de Setúbal confirmam que o Governo se encontra a procurar meios financeiros para o projecto que consideram necessário”, refere o texto.

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O PS não acompanhou a moção e, pela voz de Fernando Paulino, disse que concordaria se a moção fosse a solicitar ao Ministério da Saúde esclarecimentos e não a exigir o que já está assumido. “Exigir não faz sentido quando os compromissos estão assumidos”.
Pelo PSD, Rui Vieira, que se estreou como vereador, referiu estar preocupado sobretudo com as condições de funcionamento do hospital, nomeadamente com o risco de encerramento do serviço de obstectrícia. Propôs a inclusão do centro de Saúde de Pontes, Gambia e Alto da Guerra e que a CDU pudesse “amaciar” o termo exigência, para poder votar a favor da moção.

O texto não foi alterado, tendo a posição sido apoiada apenas pela maioria CDU.
No final, a encerrar a discussão, Maria das Dores Meira, respondeu com veemência à oposição.

“O dinheiro [para o edifício do hospital] não está no Orçamento de Estado. É propaganda. A senhora ministra pode dizer que vai fazer, mas é mentira. Não tem lá dinheiro.”, atirou.

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