26 Abril 2024, Sexta-feira
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Câmara de Setúbal pede ao Governo encerramento imediato das escolas

A Câmara Municipal de Setúbal aprovou hoje, por unanimidade, uma proposta de encerramento dos estabelecimentos de ensino, em que também solicita ao Governo que decrete o fecho imediato das escolas para quebrar as cadeias de transmissão da pandemia.

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“Esta posição, defendida por todos os vereadores do executivo camarário, surge na sequência das recomendações no mesmo sentido da Comissão Municipal e da Comissão Distrital de Proteção Civil”, disse à agência Lusa o vereador da Proteção Civil na Câmara de Setúbal, Carlos Rabaçal.

De acordo com o autarca setubalense, há muitas escolas do concelho que estão com problemas em se organizarem, porque as aulas – devido aos sucessivos casos de infeção de professores, pessoal auxiliar e alunos -, acabam por funcionar de forma intermitente.

“A Escola Secundária Lima de Freitas, por exemplo, já tem 45% dos alunos em casa. Mas há problemas semelhantes em quase todas as escolas”, disse.

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Carlos Rabaçal reiterou a urgência do encerramento dos estabelecimentos de ensino e de se estabelecerem regras de confinamento mais rígidas, de forma a “quebrar as cadeias de transmissão, achatar a curva epidemiológica e salvar vidas”.

“Na Câmara de Setúbal, vamos manter abertos apenas os serviços essenciais, com equipas reduzidas e em espelho (uns em casa, outros nos locais de trabalho). Aqueles que podem vão ficar em regime de teletrabalho”, sublinhou.

Questionado sobre a situação do Hospital de São Bernardo – que não presta qualquer informação há vários dias -, Carlos Rabaçal disse que aquele hospital de Setúbal já duplicou o espaço que tinha inicialmente disponível para `doentes covid´ e que a morgue também já está sem capacidade de resposta.

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O autarca setubalense garantiu ainda que a Câmara Municipal tem ajudado o Hospital de São Bernardo de todas as maneiras possíveis e que até poderia instalar, de imediato, um hospital de campanha no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Carlos Rabaçal reconheceu, no entanto, que não adianta avançar com essa solução, porque “não há pessoal médico disponível”.

O vereador da Proteção Civil na Câmara de Setúbal revelou ainda que já foi constituída uma equipa de 50 pessoas – incluindo dez funcionários da Câmara Municipal -, que já recebeu formação e já está a ajudar os profissionais de saúde a identificar as cadeias de transmissão da pandemia.

Esta equipa trabalha sob a coordenação do Agrupamento dos Centros de Saúde da Arrábida (ACES Arrábida).

Lusa

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