Os projectos vão decorrer durante 18 meses e envolve 24 investigadores do IPS, 12 externos e 10 entidades parceiras
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai investir em quatro projectos nas tipologias de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e Investigação Exploratória, os quais têm a missão de “produzir novo conhecimento em estreita articulação com o meio organizacional regional”, explica a direcção do instituto.
Esta aposta na investigação vai decorrer durante os próximos 18 meses e, sobre os quatro projectos, o IPS vai aplicar um investimento “perto de 110 mil euros”, para investigação aplicada. Ao todo, os projectos vão envolver 24 investigadores do instituto, 12 investigadores externos e 10 entidades parceiras.
A selecção foi feita em concurso interno, lançado em 2020 aos Centros de Investigação do IPS (CIPS2), numa edição que recebeu um total de 14 candidaturas, envolvendo oito dos nove CIPS2. A avaliação multidisciplinar ficou a cargo de um júri externo, composto por quatro elementos do meio académico e científico.
Quanto ao investimento, este é “totalmente suportado por receitas próprias”, e abarca os domínios das Ciências Empresariais, Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, Energia e Ambiente, Desenvolvimento de Produto e Transferência de Tecnologia.
Indica o IPS que entre os projectos exploratórios, encontram-se duas propostas de produção de _scaffolds_ cerâmicos para regeneração óssea por impressão 3D (BioScaff) e de criação de um roadmap para o sector do vinho na Península de Setúbal (RoadWine).
No que toca à componente de I&D, a aposta recai sobre o desenvolvimento de um modelo de gestão integrado como ferramenta de apoio à governança do Estuário do Sado (GI4Sado), e de uma solução motivacional inovadora para exercício personalizado através da plataforma computacional ONParkinson (MoveONParkinson).
Com estes quatro novos projectos, o IPS pretende “reforçar a capacidade de investigação dos seus CIPS2, visando não só o incentivo a outros tipos de candidaturas, como também intensificar a cooperação com as organizações da região, aportando novos impulsos para a sua dinâmica de inovação, e sobretudo dar aos estudantes a oportunidade de participar em projectos de I&D”.