25 Abril 2024, Quinta-feira
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Reparação do IC 1 não arranca antes de 2018

Vítor Proença, autarca de Alcácer do Sal, falou com António Costa e pediu ao primeiro-ministro que “chame a si” a resolução do problema. Negociações entre Estado e concessionário não saem do impasse

 

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As obras de reparação do Itinerário Complementar 1 (IC1), no troço entre Alcácer do Sal e Grândola, não devem começar antes de 2018, revelou esta quinta-feira,10, o presidente da câmara de Alcácer que, na véspera falou pessoalmente sobre o assunto com o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro do Planeamento, Pedro Marques, num encontro em Lisboa.

Vítor Proença informou ontem o executivo municipal de que pediu ao primeiro-ministro que “chame a si” a resolução do problema.

A reparação do IC1 é considerada necessária e urgente pela comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República, cujos deputados estiveram na região na terça-feira, 7, e que tiveram oportunidade de ver o estado de degradação da estrada, no local.

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Segundo o vereador alcacerense Manuel Vítor de Jesus, que acompanhou a visita dos parlamentares, os deputados das “várias forças políticas da comissão foram unânimes” quanto ao mau estado do IC1 e á necessidade de reparação urgente.

Ainda de acordo com o autarca, a comissão parlamentar afirmou que vai “pressionar o Governo e o ministro para que a reparação seja breve”.

Uma obra que, pelos cálculos do presidente da autarquia, não avançará ainda este ano. “Julgo que só em 2018 haverá coisas mais concretas sobre esta estrada”, disse. Vítor Proença lembrou que, depois da decisão politica que o Governo venha a tomar é necessário ainda o processo burocrático preparatório da empreitada, que passa pelo concurso público.

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A reparação da estrada é uma exigência de populações e autarquias locais, que tem promovido vários protestos, como marchas-lentas, nos últimos anos.

A concretização da obra tem estado à espera de um acordo, entre Estado e a empresa que tem a concessão daquela estrada – que mantém um litígio com o Estado por causa da suspensão das obras da A26 – mas as negociações decorrem há já seis anos, sem resultado definitivo.

A solução para o impasse parece agora ser a execução directa da obra, pelo Estado. Essa possibilidade tem vindo a ganhar força e consta até de uma resolução recentemente aprovada pela Assembleia da República.

Segundo a vereadora Ana Luísa Soares, da Câmara de Alcácer do Sal, a falta de acordo entre Estado é concessionária “não é sustentável” pelo que “a questão da negociação deverá ser ultrapassada” e adoptadas “medidas excepcionais”, pelo Governo, para que a obra avance.

 

Deputados visitaram também Porto de Sines

Os deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República visitaram também o Porto de Sines, para conhecerem melhor o maior porto do país. A comitiva foi recebida pelo presidente da APS, José Luís Cacho, que apresentou a evolução dos indicadores de movimentação de carga no Porto de Sines, assim como os factores de sucesso que têm motivado o seu crescimento sustentado nos últimos anos.

 

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