10 Abril 2024, Quarta-feira
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Nuno Canta – mais quatro anos

No passado dia 16 de janeiro a CPC do Partido Socialista do Montijo aprovou, por unanimidade, a recandidatura de Nuno Canta a Presidente da Câmara Municipal nas Listas do PS.

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Esta recandidatura é um sinal de vitalidade do projeto autárquico do PS para o nosso concelho, vinte anos depois da primeira vitória eleitoral que os Montijenses nos confiaram, mas é, sobretudo, um sinal de esperança para o Montijo. De esperança num Montijo solidário e inclusivo. Num Montijo com uma visão de futuro.

Neste quadriénio, Nuno Canta exerceu as funções de Presidente da Câmara Municipal do Montijo com sentido de serviço à comunidade. Aproveitando o conhecimento da realidade do concelho e a experiência acumulada em quatro mandatos de atividade autárquica na Vereação, foi um Presidente atento aos problemas da nossa terra e proactivo na procura de soluções, próximo dos Montijenses e sensível às suas necessidades. E, contra as profecias catastrofistas, que anunciavam o “descalabro” imediato mal o atual Executivo tinha iniciado funções, apresentar-se-á às eleições deste ano com trabalho feito que amplamente justifica a recandidatura.

Com efeito, o município do Montijo apresenta hoje uma excelente situação financeira e dos melhores índices de transparência do Distrito, paga atempadamente a fornecedores e empreiteiros e praticou ao longo de todo o mandato uma política fiscal amiga das famílias e das empresas.

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Por outro lado, num contexto nacional que ainda é de dificuldades financeiras, e, por isso, desaconselha obras sumptuosas com meros propósitos eleitorais, a gestão do PS pautou-se pelo tratamento e recuperação de espaços públicos, obras de «proximidade» e utilidade comprovada. Nesta linha inserem-se, entre outros, a construção do novo cais dos pescadores, as intervenções no Mercado Municipal e no Parque de Exposições Acácio Dores, a abertura do Passeio do Cais ou o alcatroamento da Estrada da Vara Longa. Paralelamente, multiplicaram-se as intervenções em jardins e parques infantis, espaços verdes, estradas e outros equipamentos que são a marca de uma cidade bem cuidada e em que se pode viver com conforto. Além disso, foi delimitada a Área de Reabilitação Urbana (ARU) da cidade do Montijo, um importante instrumento de resposta no domínio da reabilitação de imóveis do centro da cidade.

Acresce que o Executivo da Câmara Municipal sempre encarou o território do concelho como um todo e relacionou-se de igual modo com todas freguesias, independentemente da coloração partidária dos respetivos executivos de Junta. Por isso se celebraram Acordos de Execução com todas as Freguesias, que permitiram que as Juntas, atores políticos de proximidade, dispusessem de meios e competências para uma série de intervenções fundamentais para a vida das pessoas.

No plano da cultura e da valorização das atividades económicas e das tradições da nossa Comunidade, a Câmara promoveu ou apoiou anualmente dezenas de iniciativas, algumas das quais têm ou passaram a ter um lugar cativo no calendário Municipal: assim, p. ex., as Festas Populares de São Pedro ou as Festividades nas diversas Freguesias, o «Montijo – Lugar de Encontros» e a Feira do Porco, a Feira Quinhentista, o Mercado de Natal ou o “regresso” das celebrações do Carnaval e da Passagem de Ano.

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No que respeita às políticas de educação e Juventude, para além dos esforços feitos no domínio dos transportes escolares, no apoio a alunos com NEE ou nas refeições escolares para todos os estudantes, que têm o timbre de inclusão e sensibilidade social da governação do PS, cabe destacar a reativação do Conselho Municipal de Juventude, que não só desempenha regularmente as suas funções legais, como é um protagonista ativo no domínio das iniciativas de juventude do nosso concelho, como p. ex. a Semana da Juventude.

Finalmente, nas matérias que transcendam as atribuições do Município, mas correspondem a problemas dos nossos cidadãos ou desafios estratégicos da nossa terra, o atual Executivo foi sempre incansável na defesa dos interesses do Montijo. Exemplos disso mesmo, são a reivindicação das necessárias obras na EN4, ou da construção do novo Aeroporto no Montijo, ambas recentemente anunciadas pelo Governo da República.

Também não foram esquecidas as inúmeras associações, coletividades e outras entidades da sociedade civil do nosso concelho – nos domínios da cultura, desporto, juventude, ação social, entre outros – que tiveram sempre na Câmara do Montijo um apoio atento às suas necessidades.

Tudo isto no contexto difícil que é conhecido dos Montijenses, com uma oposição que se recusou a estabelecer compromissos que conferissem estabilidade à Governação da cidade e não se coibiu de reprovar em dois anos os Orçamentos Municipais.

Estas são pois, segundo nos parece, razões suficientes para que, liderando as Listas do PS à Câmara Municipal, o Presidente Nuno Canta mereça a confiança dos cidadãos por mais quatro anos.

Na referida reunião abordámos a questão do reforço do Centro Hospitalar Montijo-Barreiro, o problema da gestão do Centro Hospitalar do Montijo, a construção do Centro de Saúde do Montijo, o problema dos Centros de Saúde de Santo Isidro e Canha, os investimentos previstos, o reforço de meios humanos e os recursos médicos necessários à prestação de um serviço público de qualidade.

Foi exposta a necessidade de utilizar plenamente as diversas alas ainda desativadas na Unidade Hospitalar do Montijo, em particular a sua utilização para reabrir uma nova enfermaria, essencial na resposta do Centro Hospitalar e do Serviço Nacional de Saúde nos Concelhos do Arco Ribeirinho durante os períodos críticos. Foi-nos confirmada pela responsável pela ARSLVT a perspetiva de um novo investimento no reforço dessa valência hospitalar na Unidade do Montijo.

Quanto aos meios existentes, voltámos a exigir o cumprimento do Protocolo em vigor, nomeadamente na atribuição de uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV). Foi-nos

transmitido que o Centro Hospitalar Montijo-Barreiro dispõe hoje de uma ambulância VMER – Veículo Médico de Emergência Rápida que suprime as eventuais carências. Apesar das explicações, o Município do Montijo não abdica do cumprimento do Protocolo em vigor.

Apresentámos a nossa visão estratégica para o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Montijo, que assenta na manutenção do hospital como elemento do SNS, na prioridade da requalificação do Centro de Saúde do Montijo, e na convicção da integração vertical dos cuidados de saúde, através da instalação do centro de saúde numa das alas desativadas do Centro Hospitalar. Com isso as populações beneficiavam de uma maior coordenação entre os cuidados primários de saúde e os hospitalares, da integração da informação médica, da integração clínica, da integração da gestão.

As respostas em saúde são cada vez mais complexas, pelo que as integrações dos vários elementos, através do funcionamento harmonioso, beneficiam de sinergias para alcançar o objetivo de alcançar respostas de saúde com qualidade para os Montijenses. Falámos na necessidade de criar um Parque de Saúde na Unidade do Montijo, que possa integrar verticalmente os serviços de saúde no Montijo, e garantir a todos o direito à Saúde.

Informámos que existem restrições a este caminho, relacionadas com a propriedade dos terrenos da infraestrutura, e que, em nosso entender, o Estado deveria resolver em definitivo essa pendência pela aquisição dos terrenos. É com agrado que a ARSLVT olha para este caminho e encarregou-se de apresentar uma solução para o Centro de Saúde do Montijo.

Quanto ao funcionamento do Centro de Saúde de Pegões e das extensões da Saúde de Canha e de Santo Isidro, foi-nos transmitido que, apesar das dificuldades existentes relacionadas com os recursos médicos, estão a realizar todos os esforços para garantir os cuidados primários de saúde às populações dessas freguesias. Apesar da aposentação de

médicos, a ARSLVT e o ACS estão a desenvolver um concurso de recrutamento de médicos, e por essa via, atenuar as dificuldades.

Por fim, falou-se na cooperação entre a autarquia e os serviços regionais de saúde, com o objetivo de reforçar os serviços de saúde pública no ACS do Arco Ribeirinho Sul. Nesse sentido, o Município do Montijo poderá disponibilizar o edifício municipal do Centro Cívico do Esteval, anteriormente ocupado pelo infantário Espaço Verde, para a instalação dos Serviços de Saúde Pública do ACS do Arco Ribeirinho Sul.

Para defender o Serviço Nacional de Saúde no Montijo não basta contemplá-lo, é preciso desenvolvê-lo.

Os ganhos em saúde através do reforço do Serviço Nacional de Saúde é um fator de coesão e de qualidade de vida para os montijenses.

É com esse legado político, que continuamos a procurar reforçar o Serviço Nacional de Saúde no Montijo, em parceria com o ACS, a ARSLVT e o Ministério da Saúde.

Alguns falam muito mas fazem muito pouco, outros (como nós) trabalham com discrição mas alcançam os resultados que permitem o progresso da nossa terra

Se desacertos tivemos, talvez tenham sido em resposta a insultos e injustiças cometidas por aqueles que estão ao serviço de outros interesses, mas os socialistas sempre estiveram na primeira linha da defesa do Montijo.

Jamais tememos os julgamentos do povo ou da própria história, por termos a certeza da retidão do nosso percurso autárquico.

Hoje, amadurecidos pelo combate, apresentamos uma gestão autárquica exemplar, de contas em dia, de pagamentos na hora, sem dívidas a empreiteiros nem fornecedores, de palavra, e preparada para iniciar um novo ciclo de investimentos, assentes nos fundos comunitários do Portugal 2020.

Estamos agora preparados para novos investimentos estruturantes, como a Casa da Música Jorge Peixinho, o Jardim do Pocinho das Nascentes, a ciclovia até à Jardia, a Escola Básica Luís de Camões, a Escola Básica Joaquim de Almeida e respetivo refeitório, a ampliação das Piscinas Municipais, a ampliação da Biblioteca Municipal, o Centro Escolar de Pegões, o Centro Escolar do Afonsoeiro ou as futuras piscinas ribeirinhas, entre outros.

Alguém disse que uma das maiores lições da história é que ninguém aprende as lições da história. Preferimos, no entanto, a ideia de que falta informação àqueles que falam sem saber, que omitem factos, que minimizam o trabalho dos autarcas socialistas nesta câmara.

Mesmo com todos os sucessos e progressos alcançados, sentimos que ainda podemos fazer muito pelo Montijo, pelo Povo do Montijo.

Novos obstáculos são colocados no nosso caminho.

Novos obstáculos que os autarcas socialistas irão superar. Numa luta que queremos às claras, como o temos demonstrado neste mandato autárquico, ao revelar sistematicamente a verdadeira face daqueles que tentam, reiteradamente, denegrir a imagem do Presidente da

Câmara e dos autarcas socialistas, atingir a nossa honra e impedir que possamos romper com os interesses instalados.

É evidente o conluio entre os responsáveis dos vários partidos da oposição, numa promiscuidade de interesses, concebida em certos recantos da cidade. Onde a CDU, a Coligação do Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, se junta à direita do PSD, num bando político bizarro que envergonha os seus militantes. No fundo, os políticos desta oposição são farinha do mesmo saco, casaram por amor, completam-se, misturam-se no que há de pior na vida política.

Os obstáculos que colocam no nosso caminho jamais nos afastarão da nossa determinação na realização do projeto político que temos para o Montijo.

Enquanto alguns insistem em impor a sua versão da história, como acontecia antes da queda do Muro de Berlim, os autarcas socialistas continuam a repor e a fazer a verdadeira história do seu trabalho político ao serviço do Montijo e dos Montijenses.

 

Ricardo Bernardes
Jurista, Presidente Concelhio da Juventude Socialista-Montijo
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