24 Abril 2024, Quarta-feira
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A propósito da Liberdade

Bem sei que à primeira vista possa parecer extemporâneo o tema aqui tratado, mas como na vida, quase tudo o que parece à primeira vista, não é na realidade, o mesmo, quando analisado com detalhe.

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Assim encontramo-nos nós, aqui, na nossa Terra, o Montijo.

Que dizer quando continuamente ecoam palavras, que se proferem por proferir quando nada mais há a dizer?

Que dizer quando continuamente se assiste ao vale tudo na suposta defesa do intransigente interesse dos montijenses?

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Suponho que, à primeira vista, nada haja a dizer, mas como em tudo na vida, no fim de contas, muito há a dizer!

E a propósito da Liberdade, a propósito dos Valores de Abril, que todos gostamos de defender e aclamar é bom fazer presente que Abril consagra em si a Liberdade, a Democracia, o Respeito e consequentemente a Responsabilidade que sobre todos recai na defesa desses Valores.

E a responsabilidade recai sobre todos, no entanto, recai particularmente sobre aqueles que desempenham cargos públicos, mais que não seja por via da Liberdade, da escolha que cada um tem ao decidir colocar-se ao serviço da sociedade e, da escolha que a sociedade tem ao decidir servir-se daqueles que melhores condições apresentam para esse efeito.

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E, na nossa Terra, o Montijo, essa escolha foi feita de forma clara no ano de 2013, Nuno Canta e o Partido Socialista foram escolhidos para liderar o nosso Concelho.

Não podemos, pois, continuar alheios ao que reiteradamente acontece na nossa Terra, se por vezes e à primeira vista a palavra é prata e o silêncio é ouro, como o povo diz, agora, com maior detalhe, o silêncio contribui por omissão, acolhendo ao argumento de que não se assumindo o contrário do que por aí se vai dizendo, só poderá significar a anuência com o que por aí se vai dizendo.

E, porque este é cada vez mais o momento de defender, aclamar e praticar Abril, esta reflexão visa contribuir para a análise daquilo que à primeira vista pode parecer extemporâneo.

Não é possível na atualidade e no contexto montijense querer fazer passar a falácia de que o Montijo com a gestão socialista está em fim de ciclo. Na verdade, com Nuno Canta, iniciou-se um novo ciclo político.

Não é possível na atualidade e no contexto montijense querer diminuir e desvalorizar o trabalho que a gestão Socialista, tem desenvolvido na nossa Terra, o Montijo.

Quer se goste ou não, o trabalho do mandato fala por si, afirmar continuamente essas questões é afirmar, que o investimento realizado na cultura, no desporto, na educação, na ação social, na promoção da cidadania, nas infraestruturas, nas redes viárias, nos espaços verdes, no ambiente, no apoio às freguesias entre outras áreas, paralelamente com as contas do município em dia, não aconteceu.

Não é possível na atualidade e no contexto montijense querer fazer recair sobre Nuno Canta, Presidente da Câmara Municipal, o véu da intransigência, do preconceito, da arrogância, da opressão.

Na atualidade, porque Abril consagra em si também o início de um outro tempo, todos somos mais esclarecidos, todos temos acesso à informação e todos e cada um de nós pensa por si próprio.

No contexto montijense, porque todos somos de cá, uns naturais de cá, outros por atividade profissional sediada cá, outros por diversas ordens de razão que fizeram com que o Montijo fosse atrativo para que aqui permanecessem, mas somos todos de cá, sendo que sermos todos de cá significará também que por cá estamos, por este ou aquele motivo e assim enraizados e por isso mesmo por cá andamos ao tempo suficiente de compreendermos o contexto montijense e as suas gentes.

Não deve, pois, a responsabilidade alienar-se do Respeito que os Valores de Abril contemplam.

Responsável é emitir opiniões, ainda que diferentes, mas consubstanciadas na razoabilidade da Democracia.

Responsável é identificar comportamento ou atitude no outro quando a conduta do próprio nunca assentou nesse mesmo comportamento ou atitude.

Responsável é desenvolver o contraditório político com base em visões estratégicas diferentes ao invés do argumento de cariz pessoal e assente na globalidade dos factos.

Responsável é perceber que uma boa oposição melhora sempre a governação e que, para bem da Democracia e de Abril é preciso que exista contraditório político, não só é preciso como desejável. A oposição no Montijo não tem apresentado uma única proposta sustentável para o Concelho.

Sara Ferreira
Mestre em Políticas Públicas
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