19 Abril 2024, Sexta-feira
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Sismo de 1969

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Sismo de 1969
Carlos A. Cupeto -Escola de Ciências e Tecnologia Universidade de Évora
Carlos A. Cupeto -Escola de Ciências e Tecnologia
Universidade de Évora

Fevereiro de 1969 já foi há algum tempo e, entretanto, ninguém se lembra que  vivemos num país com um considerável risco sísmico. O país é sismicamente perigoso devido à sua localização tectónica; a probabilidade de ocorrerem sismos é elevada. A história comprova-o. Todos nós temos a prova evidente das ilhas dos Açores onde a causa sísmica é ainda mais relevante. Esta é a verdade que nem os políticos conseguem negar mas que, escandalosamente, esquecem. E quando acontecer?  No próximo dia 28 de fevereiro faz 50 anos que ocorreram em Portugal um conjunto de sismos de grande intensidade. Os mais antigos certamente que se lembram. E se fosse hoje? Esta é a pergunta. Em 1969 o país era outro, eram outras as cidades, a Moita e Palmela eram essencialmente campos e hoje são um mar de casas… E se fosse hoje, o que acontecia? Fica a pergunta para quem sabe. Alguém sabe? As leis da geologia não nos deixam responder, não sabemos, quando, onde e o quê?  Só sabemos que vai acontecer. O “quê” é na verdade o que importa, quais perdas, materiais e humanas?  Este é mais um forte motivo para falarmos da coisa. Antes de tudo isto deve haver prevenção, houve? Assim, a Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora vai promover a 13 de março uma Jornada de Evocação do Sismo de 1969. Não conseguimos prever e muito menos evitar. O que podemos fazer? Prevenir, com ordenamento do território, tipo de construção e planos de contingência. Jornada de Evocação do Sismo de 1969, inscrição gratuita: http://www.sismo1969.i-c-t.pt/index.php/registo/

Quem pode ficar de fora desta conversa?