9 Maio 2024, Quinta-feira

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Francisco Alves Rito

Francisco Alves Rito

Francisco Alves Rito

Giovanni Licciardello – Professor

 

Dois jornalistas que me inspiraram ao longo da vida, foram Bob Woodward e Carl Bernstein, do jornal norte-americano Washington Post, que com a sua coragem e tenacidade, denunciaram aquele que viria a ser conhecido como ā€œO Caso Watergateā€, ocorrido entre 1972 e 1974, e que culminou com a resignaĆ§Ć£o do Presidente Richard Nixon, facto que nunca tinha acontecido nos anais da histĆ³ria norte-americana.

 

O Caso Watergate foi aquele que, pela primeira vez, acompanhei, atravĆ©s daquilo que ia ouvindo em minha casa, e na TV. Durante muito tempo, nĆ£o se falava noutra coisa.

 

Lembro um dia de estar a passear com meu zio Giuseppe, irmĆ£o de meu Pai, e de lhe ter perguntado: ā€œmas afinal o que Ć© o Watergate?ā€. Nessa ocasiĆ£o, o zio lĆ” me explicou todos contornos principais.

 

Com essa ocorrĆŖncia histĆ³rica, ficĆ”mos a saber que o propĆ³sito ulterior do jornalista, deve ser recolher informaĆ§Ć£o/ reflectir/informar e opinar com rigor e isenĆ§Ć£o.

 

Um jornalismo sĆ©rio, honesto, responsĆ”vel e autĆ³nomo de qualquer poder (no processo e no produto), deve ser um dos pilares estruturantes de uma Democracia. Jornalismo nacional e regional.

 

No nosso caso da imprensa regional, em Agosto de 2018, os jornais ā€œO Setubalenseā€œ e ā€œDiĆ”rio da RegiĆ£oā€ uniram esforƧos e fundiram-se, passando a ser Francisco Alves Rito o seu director.

 

Francisco Alves Rito nasceu em Estremoz, a 1 de Fevereiro de 1973, tendo vindo viver para SetĆŗbal com menos de um ano de idade.

 

Foi aluno da Escola Secundaria D. JoĆ£o II. Licenciado em Direito e mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito de Lisboa.

 

Como referi atrĆ”s, actualmente Ć© director de ā€œO Setubalenseā€, o nosso jornal quase bi-centenĆ”rio (fundado em 1855), o Ćŗnico jornal tambĆ©m diĆ”rio do Distrito de SetĆŗbal.

 

Ɖ jornalista profissional desde 1993, tendo trabalhado em vĆ”rios Ć³rgĆ£os de comunicaĆ§Ć£o social, local e nacional, entre os quais a antiga RĆ”dio PRESS, o Jornal de NotĆ­cias ou o Jornal PĆŗblico, diĆ”rio nacional onde ainda hoje colabora.

 

Ɖ fundador de vĆ”rios jornais locais do Distrito de SetĆŗbal e foi presidente da AssociaĆ§Ć£o Portuguesa de Imprensa Gratuita.

 

Em Junho de 2014 foi agraciado com a Medalha de MĆ©rito do MunicĆ­pio de Palmela ā€“ Grau Ouro.

 

Em Fevereiro de 2019, o Rotary Club de Palmela atribuiu-lhe a distinĆ§Ć£o de profissional do ano.

 

Nesta altura, passado um ano sobre a fusĆ£o dos dois jornais e de ter assumido as funƧƵes de director, Ć© possĆ­vel efectuar um balanƧo.

 

Francisco Alves Rito Ć© um jornalista responsĆ”vel, frontal, directo, muitas vezes incĆ³modo e cĆ”ustico.

 

Ɖ um equilĆ­brio muitas vezes difĆ­cil de conseguir e manter, mas Ć© muitas vezes por aĆ­ que se faz bom jornalismo.

 

 

Relativamente Ơ sua vertente de director, e, consequentemente, no relacionamento pessoal e institucional com os colaboradores, como Ʃ o meu caso, Ʃ uma pessoa extremamente educada, profissional, leal, atenta e muito responsƔvel.

 

Nunca, em nenhuma circunstĆ¢ncia, me deixou ficar ā€œpenduradoā€. Nem sempre foi assim no passado, infelizmente.

 

Francisco Alves Rito trouxe, indiscutivelmente, uma lufada de ar fresco ao panorama jornalĆ­stico setubalense.

 

Caro amigo. Esta minha conversa pode parecer ao leitor mais desatento, um conjunto de elogios.

 

SĆ£o, tĆ£o somente, meras constataƧƵes, provenientes de quem colabora com o ā€œSetubalenseā€ hĆ” 12 anos consecutivos e, portanto, sabe do que estĆ” a falar.

 

Nesta nossa vida, muitas vezes falamos mal uns dos outros e esquecemo-nos de falar bem. Com verdade e com justiƧa.

 

Tal como estou a procurar fazer nestas linhas.

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