19 Abril 2024, Sexta-feira
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Adeus 2020, olá 2021!

E eis-nos chegados novamente ao final do ano…

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2020 tem sido um ano particularmente difícil, pondo à prova as nossas capacidades de adaptação e resposta a diversos níveis. De forma geral, foi um ano de perdas, de batalhas e de profunda tomada de consciência das nossas fragilidades, enquanto seres humanos, sociedade civil, entidades públicas e políticas. Mas quero acreditar que foi também um ano que nos convidou a olhar e a ver a nossa realidade e investir num caminho para um futuro mais solidário e sustentável. Mudar nunca é fácil, pode ser mesmo muito doloroso, mas será sempre necessário.

Por outro lado, e como muito pouco na vida é linear, no balanço de 2020 há também pontos positivos e não posso, nem quero!, esquecer alguns deles relacionados com o percurso que tenho feito na Assembleia da República, juntamente com a minha equipa.

Nestes últimos seis meses, trouxemos à praça pública temas fundamentais como o Rendimento Básico Incondicional, os Centros de Nascimento, o luto pelos animais, a importância da figura do psicólogo no trabalho, a situação dos profissionais da Cultura, os impactos negativos do actual tratado de comércio livre UE-Mercosul, e ainda o acompanhamento dos cidadãos estrangeiros por advogados desde o início do processo de entrada no nosso País. E estes são apenas alguns exemplos que trouxemos a debate, seja através de Projectos de Resolução, de intervenções ou com a organização de eventos online nos quais especialistas e cidadãos são convidados a trocar impressões.

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Paralelamente, assistimos, com muito agrado, à aprovação de medidas que apresentámos como as relacionadas com o acompanhamento de mulheres grávidas durante todas as fases do trabalho de parto no contexto da Covid-19, as de protecção do Mar, as de incentivo aos projectos de combate ao desperdício alimentar, a do levantamento das necessidades de contratação de médicos-veterinários municipais, a que implementa apoios às pequenas e médias editoras independentes, entre outras mais. Dessas quero ainda destacar aquela que abre portas à criação de um projecto piloto para a implementação de um programa de saída do sistema da prostituição. Uma medida que vai, com certeza, ajudar milhares de pessoas, sobretudo mulheres, que anseiam por se libertar desta rede infeliz de exploração humana.

Outro ponto que importa recordar, é que entre perguntas e requerimentos à administração central e local, demos entrada de mais 110 interpelações, através das quais procurámos obter esclarecimentos relacionados a assuntos tão distintos como as dragagens no rio Sado e a presença de resíduos perigosos em Vale da Rosa, em Setúbal; a situação de um octogenário almadense perto da condição de sem-abrigo; maus tratos a equinos na Moita e no Montijo; descarga de águas não tratadas na Baía do Seixal…

Assim, 2020 tem sido também um ano de muito trabalho, marcado por reuniões com representantes de diversos sectores de fundamental importância, bem como com cidadãos particulares que nos trazem alertas e preocupações demasiado pertinentes para calar. É com esta proximidade às pessoas que acreditamos conseguir fazer um trabalho de relevo em prol de todos. E 2021 será a continuação desta função de servir o bem comum.

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Para todos os leitores d’O Setubalense, deixamos os nossos votos de Boas Festas. Até para o ano!

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