São vários os grafitis e pichagens que cobrem as paredes da Estação a Praça do Quebedo, em Setúbal, o que não é do agrado de quem ali apanha o comboio da CP. A insto junta-se a falta de limpeza do átrio que, diz quem por lá passa, “há anos que não merece a atenção da CP”, ou mais concretamente da Refer, empresa responsável pela prestação do serviço público de gestão da infraestrutura integrante da rede ferroviária nacional.
As ‘pinturas’ e dizeres estão por todas as paredes do interior da estação, nos pilares e da parte de fora do apeadeiro tanto na parede como nos muros. Portanto, mesmo toda a estação foi atingida pelas latas de spray, e mais pode acontecer visto não existir guarda do local, nem de dia nem de noite.
Aliás, a falta de agentes de segurança, quer pública quer privada, não existe nas estações em toda a Linha do Sado nos comboios da CP, excepção é a Estação de Pinhal Novo. Já quanto ao interior dos comboios, quem neles circula diz que “por vezes há agentes da PSP”, mas não é situação comum.
E nem os comboios escapam aos grafitis e pichagens, pelo menos a última carruagem de uma das composições foi alvo desta expressão urbana que nada tem de artística. De tal forma esta é que quem viaja mal consegue ver através do vidro.
Até ao fecho da edição tentámos obter uma resposta da parte da Refer sobre se tem planeada alguma acção para requalificar a Estação da Praça do Quebedo, e as restantes da Linha do Sado, mas de nada conseguimos ser informados.
