19 Abril 2024, Sexta-feira
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Municípios preocupados com financiamento da descentralização

Apesar de questionaram como será possível actuar, devido ao financiamento limitado e falta de recursos, municípios concordam que processo de descentralização de competências é necessário

A vice-presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML) Carla Tavares afirma que os municípios estão preocupados com a sustentabilidade e o financiamento da descentralização, apesar de considerarem que este é “um caminho”.

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O alerta de Carla Tavares foi apresentado ontem, durante uma reunião com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, o secretário de Estado da Descentralização e Administração Local, Jorge Botelho, na sede da AML, com o objectivo de realizar um balanço e levantamento de necessidades no âmbito do processo de descentralização.

“A preocupação que é transversal a todos que é a questão da sustentabilidade financeira de todo este processo”, frisou Carla Tavares, sendo essa “a maior preocupação demonstrada pelos diversos presidentes de câmara”.
No final da reunião, a vice-presidente da AML disse à Lusa que “cada território é um território”, mas há uma preocupação comum relativamente à sustentabilidade do processo.

Apesar disso, “todos concordam que a descentralização tem de ser um caminho, independentemente do sentir relativamente à regionalização”, apontou Carla Tavares, indicando que os 18 municípios da AML trabalham “num processo de descentralização”.
De acordo com a responsável, o encontro foi muito positivo e permitiu aos membros do Governo percecionar o sentido de cada um dos territórios, que não têm uma posição unânime acerca das competências.

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“Nós não temos uma posição unânime entre todos na Área Metropolitana. Há municípios que aceitaram todas as competências, como é o caso, por exemplo, da Amadora, de Lisboa e de Vila Franca de Xira. Há municípios que aceitaram algumas competências […]. Há municípios que entenderam esperar e não aceitaram, em 01 de janeiro de 2020, competências”, citou.

Já a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, sublinhou que da reunião saíram “um conjunto de dificuldades que correspondem ao conjunto de medidas” que o Governo vai adotar.

Alexandra Leitão reforçou a ideia de avançar com a descentralização e que vai fazer com que tudo “aconteça bem”, nem seja preciso dar mais tempo. “Tudo o que nós queremos é que a descentralização aconteça, mas que aconteça bem”, concluiu.

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“Todos concordam com a descentralização”

Após contacto com os dezoito municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Carla Tavares comenta que “todos concordam que a descentralização tem de ser um caminho, independentemente do sentir relativamente à regionalização”.
De acordo com a vice-presidente da AML, há municípios que aceitaram todas as competências, como é o caso da Amadora e Vila Franca de Xira, mas outros entendem esperar “e não aceitaram, em 01 de janeiro de 2020, competências”.

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