18 Abril 2024, Quinta-feira
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Amora lembra Sophia na comemoração do Dia Internacional da Mulher

No concelho do Seixal as mulheres vão exigir melhores condições de trabalho e igualdade participativa

 

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A Junta de Freguesia de Amora vai inaugurar, no sábado, pelas 10h00, uma exposição consagrada a Sophia de Mello Breyner Andersen (1919-2004), escritora e poeta, resistente e lutadora pela causa das mulheres. Um evento, no auditório da autarquia, que acontece no âmbito do Dia Internacional da Mulher que se comemora sempre a 8 de Março, e que este ano coincide com um domingo.

No âmbito da mesma temática, haverá um debate, organizado pela autarquia e a Escola Secundária Manuel Cargaleiro, com o apoio do Movimento Democrático das Mulheres, em que os alunos trocarão ideias sobre “Os Direitos da Mulher no Séc. XXI”.

Também no dia 7, a Câmara Municipal vai oferecer um almoço às trabalhadoras das autarquias do concelho, que, à noite, no Auditório do Fórum Cultural, terão oportunidade de ouvir Carminho, que está a apresentar o seu quinto disco em digressão pelo país.

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No átrio dos Serviços Centrais da autarquia estará patente ao público, a partir do dia 10, a exposição “Mitos e verdades sobre a igualdade de género”, tema que à tarde vai ser debatido, no Auditório, pelos alunos das escolas secundárias do concelho.

Na tarde de domingo, milhares de mulheres de todos os pontos do distrito, respondendo ao apelo do Movimento Democrático das Mulheres, vão confluir para Lisboa, onde se vão organizar numa manifestação que percorrerá a rua que liga os Restauradores à Ribeira das Naus. O lema é a “Força da unidade das mulheres em defesa dos seus direitos e pela paz no mundo”.

Manifestação sai dos Restauradores

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As mulheres vão reivindicar “serviços públicos de qualidade que garantam acesso em igualdade à educação, à saúde, à segurança social, à justiça e aos transportes”. Do mesmo modo vão exigir “políticas de prevenção e combate à violência doméstica com reforço dos meios financeiros, técnicos e humanos dos diferentes serviços públicos”. Vão ainda clamar pelo “reconhecimento de que a prostituição é uma exploração e uma grave forma de violência”.

No rol de reivindicações e palavras de orem, as mulheres vão insistir na sua “participação social, política, cultural e desportiva”, ao mesmo tempo que vão erguer a voz pelo “direito ao trabalho com direitos, contra a precariedade e as discriminações”, pelo “direito à maternidade-paternidade sem penalizações”, pelo “aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional”, pela “redução do horário de trabalho e contra os horários desregulados”, isto porque querem “ter tempo para a família, para o lazer e para participar”.

A “valorização das carreiras profissionais” e a exigência de uma “verdadeira política de igualdade!”, são outras matérias que as mulheres vão reivindicar para sejam uma realidade intocável.

Por José Augusto

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