17 Abril 2024, Quarta-feira
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Presidente da Socorros Mútuos Setubalense teme que pandemia leve instituições sociais a crise financeira

Em dois meses a instituição teve uma despesa extraordinária de três mil euros só em máscaras, luvas e álcool gel

 

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Após duas semanas de quarentena, nove funcionários da Associação de Socorros Mútuos Setubalense (ASMS) “testaram negativo para a Covid-19”, revelou Fernando Paulino, presidente da direcção desta instituição, em entrevista a O SETUBALENSE. A situação de quarentena colocou também em vigilância mais 85 utentes que se encontram em apoio domiciliário e que, até ao momento, se encontram sem sintomas.

Os momentos vividos nas últimas semanas, após a morte de uma utente com paragem cardio-respiratória, cujo teste à Covid-19 post mortem deu positivo, levam o presidente da ASMS a recordar a actuação reforçada que a instituição teve desde que se registaram os primeiros casos de Covid-19 na região, no início de Março. “Foram colocados em apoio domiciliário todos os utentes que se encontravam na valência de centro de dia”, assim como foram reforçados “todos os Equipamentos de Protecção Individual [EPI’s], com o objectivo de evitar possíveis cadeias de transmissão activa”.

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Medidas que até ao momento se revelaram “um sucesso” e têm contribuído para “preservar o bem-estar e saúde de todos os utentes”. Apesar do esforço financeiro que representam, com a a ASMS assumir “uma despesa extraordinária superior a três mil euros” só para a aquisição de máscaras, luvas, e álcool gel.

Sustentabilidade financeira no “após Covid-19”

Fernando Paulino expõe que as novas despesas com a aquisição de EPI’s, têm sido um “grande desafio económico-financeiro” para todas as instituições e que não passou ao lado da ASMS nos últimos dois meses. “Foi necessário equipar profissionais com meios extraordinários, num tempo extraordinário”, refere.

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Um contexto em que Fernando Paulino destaca um mercado dependente de fornecedores chineses sendo essa “uma lição” de autonomia que deve ser aprendida com este vírus. “Portugal deve ter autonomia para produzir estes materiais e responder a situações como aquela que estamos a viver”, refere Fernando Paulino.

Um desafio que não seria possível ultrapassar “sem o apoio da Segurança Social que, desde o início, deu ordens para que todas as instituições do país prestassem todo o apoio necessários aos utentes, garantindo que posteriormente seriam atribuídos os complementos financeiros necessários”.

No entanto, Fernando Paulino, assume que a sustentabilidade das instituições sociais é uma das grandes preocupações do futuro. “Um balanço que faremos mais à frente, mas que nos preocupa”, refere o presidente da ASMS, “apontando todo o investimento já realizado e aquele que ainda será necessário realizar”.

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