27 Abril 2024, Sábado
- PUB -
InícioSociedadeCovid-19: Centros comerciais da região não compreendem novas limitações

Covid-19: Centros comerciais da região não compreendem novas limitações

Associação Portuguesa de Centros Comerciais defende que estão reunidas condições de segurança

 

- PUB -

Depois de o Governo ter imposto novas restrições no funcionamento dos estabelecimentos comerciais da Área Metropolitana de Lisboa, que passam a ter de encerrar às 20h00, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) vem questionar as decisões.

Só na região de Setúbal, entre muitos espaços de comércio, existem grandes superfícies com o Forum Barreiro, Almada Forum, Alegro Setúbal, Alegro Montijo e Rio Sul, que veem agora a sua dinâmica novamente reduzida.

A APCC, em comunicado, reitera que os “centros comerciais cumprem todas as regras de segurança sanitária decorrentes da lei, as recomendações da Direcção-Geral da Saúde e as melhores práticas promovidas pela indústria”. Assim, estas superfícies são “espaços seguros”.

- PUB -

“Compreendemos a preocupação em minimizar os riscos de ajuntamentos à margem das regras em vigor, mas reiteramos que os centros comerciais, pelas características da sua operação, e por cumprirem regras de limitação de entradas, não têm nem nunca tiveram ajuntamentos. Limitar o horário de funcionamento dos Centros Comerciais na Área Metropolitana de Lisboa pode potenciar uma maior concentração de pessoas, e isso é precisamente o contrário do que queremos que aconteça. Adicionalmente, continuamos a criar factores de incerteza com impactos negativos na operação dos Centros, dos seus lojistas e na confiança dos visitantes”, afirma o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos.

“Os centros comerciais estão operar com a limitação de um máximo de cinco visitantes por cada 100 metros quadrados de área destinada ao público, o que dá total garantia de distanciamento social entre os seus visitantes; o tráfego tem sido compatível com as lotações máximas definidas por lei; as regras de distanciamento têm sido cumpridas; e a utilização das instalações sanitárias tem sido feita com total respeito pela higienização e desinfeção”, acrescenta.

O responsável relembra ainda que os centros comerciais associados “investiram milhões de euros para adaptar os seus espaços e formar as suas equipas de modo a continuar a garantir a visitantes, lojistas e colaboradores das lojas todas as condições de segurança”.
Os centros comerciais reabriram a 15 de Junho na Área Metropolitana de Lisboa e, ainda segundo António Sampaio de Mattos, esta reabertura demonstrou que os espaços estão “perfeitamente preparados para funcionar segundo as regras”.

- PUB -

Das 8600 lojas que integram os centros comerciais associados da APCC, 8483 estão em funcionamento. Este número representa que  99% destes espaços estão de portas abertas, divulgou esta segunda-feira a Associação, que representa 93 Conjuntos Comerciais e mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal.

Apenas restaurantes podem manter-se abertos

Todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços na AML, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, têm de encerrar às 20h00, à exceção dos estabelecimentos de restauração exclusivamente para efeitos de serviço de refeições.

Os estabelecimentos de restauração e similares que prossigam a atividade de confeção destinada a consumo fora do estabelecimento ou entrega no domicílio, diretamente ou através de intermediário, “não podem fornecer bebidas alcoólicas no âmbito dessa atividade”, determinou o Governo.

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da Liberdade nasce no Largo José Afonso para evocar 50 anos de Abril

Peça de Ricardo Crista tem tronco de aço corten, seis metros de altura e cerca de uma tonelada e meia de peso

Homem de 48 anos morre enquanto trabalhava em Praias do Sado

Trabalhador da Transgrua estava a reparar um telhado na empresa Ascenzo Agro quando caiu de uma altura de 12 metros
- PUB -