24 Abril 2024, Quarta-feira
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Covid-19: Trabalhadores dos bares da Transtejo e Soflusa protestam pela retoma do serviço

Cerca de 30 trabalhadores da Eurest, empresa que gere os bares dos navios da Transtejo e Soflusa, concentraram-se hoje em protesto, no Barreiro, pela retoma do serviço, suspenso desde 16 de março, informou fonte sindical.

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“O protesto não acontece contra a empresa Eurest, mas sim contra a Transtejo e Soflusa porque não dão autorização para que os bares dos barcos abram e os funcionários estão sem posto de trabalho”, explicou à Lusa Fernanda Moreira, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul.

Segundo a responsável, até agosto, a Eurest conseguiu garantir os salários, mas “não sabe até quando vai aguentar uma situação destas, a pagar aos trabalhadores que estão em casa”.

O protesto começou pelas 08:00 no terminal fluvial do Barreiro, no distrito de Setúbal, e estendeu-se até às 10:00, com a adesão da totalidade dos trabalhadores desta área, cerca de 30, informou Fernanda Moreira.

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No entanto, indicou, até ao final da manhã os sindicatos não receberam qualquer resposta da administração da Transtejo e Soflusa, que assegura o transporte fluvial entre a Margem Sul e Lisboa.

“A Eurest está à espera da autorização para abrir os bares, uma vez que está tudo a funcionar. Os trabalhadores não percebem porque é que só ali não deixam abrir e trabalhar, dentro de todas as condições de segurança”, lamentou.

Por este motivo, o sindicato e funcionários prometem “não parar enquanto o problema não estiver resolvido”.

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Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Transtejo e Soflusa confirmou que tem um contrato com a Eurest para a exploração comercial dos bares existentes a bordo dos catamarãs, mas não mantém “qualquer vinculo laboral com os trabalhadores da concessionária”.

Além disso, explicou que, devido ao atual contexto de pandemia da covid-19, foi implementada a obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos, que “não deve ser retirada durante toda a viagem, sob pretexto nenhum”.

“Comer ou beber é, naturalmente, incompatível com esta medida de segurança que visa a mitigação da propagação da doença. Neste sentido, não se encontram, assim, reunidas as condições de segurança para a reabertura dos bares a bordo dos navios”, justificou.

A Lusa contactou a Eurest, mas a empresa de serviços de restauração escusou-se a falar sobre o assunto.

A Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Lusa

 

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