25 Abril 2024, Quinta-feira
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Dois dos planos para proteger golfinhos de Setúbal já estão concluídos

Consulta pública de dois planos de gestão relativos aos roazes de Setúbal avança já em Janeiro, garantiu o ministro do Ambiente em audiência no parlamento no âmbito das dragagens no Sado

O ministro do Ambiente afirmou esta terça-feira que dois dos quatro planos de gestão para proteger cetáceos na costa portuguesa deverão ser aprovados pelo Governo no início de Janeiro e que os outros dois estão prontos para consulta pública.

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João Matos Fernandes assinalou ainda que a prioridade dada aos dois planos para protecção de golfinhos na zona de Leiria em detrimento dos outros dois planos para proteger os roazes da área de Setúbal “foi uma opção política”, que se deveu ao facto de os dois locais escolhidos serem “de longe os mais relevantes”, representando a protecção de 36% da área total de recifes e de bancos de areia do país.

“Não havendo capacidade para fazer tudo ao mesmo tempo, optou-se por fazer aqueles que eram os mais expressivos para a conservação dessas duas espécies [golfinhos-roazes e golfinhos-botos] do país”, afirmou, acrescentando que os dois planos relativos a Setúbal “estão agora concluídos” e a sua consulta pública “vai avançar agora em Janeiro ”.

Matos Fernandes foi hoje ouvido no parlamento para falar sobre a autorização do Governo a um pedido da Administração do Porto de Setúbal para avançar com dragagens no Sado, no âmbito de um plano económico de expansão do porto.

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Aos deputados, Matos Fernandes assegurou que se existissem planos já aprovados para Setúbal, com a inclusão das duas áreas na rede Natura 2000, isso não iria alterar o rigor da avaliação do impacto das dragagens no estuário do Sado.

“Haveriam mais condicionantes? A resposta é não. Foi feita uma avaliação de impacte ambiental (AIA) que poderia ser dispensada se o volume de dragagens fosse menor e fosse numa zona não sensível. A partir do momento em que essa AIA é feita (…) tudo se passaria de igual forma”, assegurou.

O ministro confirmou o que o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, tinha afirmado anteriormente numa audição também no parlamento sobre o mesmo tema.

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Nuno Lacasta garantiu que o impacto das dragagens do Porto de Setúbal será monitorizado e que a obra poderá parar, caso a comunidade de golfinhos-roazes abandone o estuário do Sado.

Lusa

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