29 Março 2024, Sexta-feira
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Grandes Marchas são tema de livro

A poetisa e escritora Alexandrina Pereira apostou num livro, que passa a contar a história da Grande Marcha de Setúbal ao longo dos últimos 30 anos

 

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Alexandrina Pereira continua a escrever sobre acontecimentos culturais que marcam Palmela e Setúbal e a sua mais recente obra é uma homenagem à Grande Marcha de Setúbal ao longo de 30 anos.

Dez madrinhas, que interpretam a Grande Marcha dão a cara nas páginas do livro, que fez uma exaustiva busca para publicação das pautas das músicas e recortes de imprensa, com destaque para o Jornal O SETUBALENSE.

Na sala esgotada, da Biblioteca de Setúbal marcaram presença as mais emblemáticas madrinhas, desde Georgete de Jesus, que interpretou a Grande Marcha em 1996 e 2006, Piedade Fernandes que foi a cantadeira nos anos de 2000 e 2001, Fátima Reis participou em 2002, Ivone Dias madrinha em 2013 e 2015, Maria Cordeiro foi madrinha em 2017 e Inês Pereira em 2013 e 2015.

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Cristina Pereira, a fadista já falecida, foi a intérprete que mais vezes cantou a Grande Marcha de Setúbal entre 1988 e 1995, quando a iniciativa cultural foi retomada pela então vereadora Paula Costa.

Depois da apresentação de um vídeo sobre a história das Marchas, com a voz de Georgete de Jesus, seguiram-se as intervenções da autora, de Amílcar Caetano, o decano das Marchas, e do vereador da Cultura, Pedro Pina.

Livro de Homenagem às pessoas envolvidas nas Marchas

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A autora da obra, Alexandrina Pereira, explicou que “o livro pretende homenagear as madrinhas, os letristas, os músicos e as coletividades, que ao longo dos últimos trinta anos participaram no evento”. Sem ser uma obra científica, destaca Alexandrina Pereira, “o livro é uma homenagem a todas as pessoas envolvidas nas marchas”.

O músico José Condinho participou na recolha das músicas e melodias para a publicação das pautas, enquanto Amílcar Caetano, que dedicou mais de 20 anos a fazer marchas populares, explicou que o livro “resulta de uma atitude cívica, que só nos pode encher de orgulho”. O decano das marchas realçou que a obra é uma forma de “contribuir para que a cidade tenha memória coletiva e popular” e “transmita valores através do ensinamento e gestão das emoções”.

Amílcar Caetano deixou um desafio a Alexandrina Pereira de “ver um livro no futuro onde se refira os amores e desamores deste evento cultural”.

“Estamos sempre disponíveis para melhorar”

O vereador da Cultura, Pedro Pina, manifestou todo o apoio às marchas populares, porque “enquanto vereador continuo a partilhar esta paixão” e prometeu que a Câmara “irá continuar a contribuir para a grande memória das marchas populares”.

“Queremos fazer convosco este caminho, porque estamos sempre dispostos a melhorar”, rematou Pedro Pina.

Fátima Brinca
Jornalista
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