25 Abril 2024, Quinta-feira
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Câmara do Seixal denuncia corte de carreiras nos TST

O executivo da Câmara do Seixal afirma que a administração dos TST está a desinvestir na qualidade do serviço da empresa. Para além do corte de carreiras, os horários não estão a ser cumpridos  

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A Câmara Municipal do Seixal lamenta que os munícipes do concelho voltem a ficar “prejudicados na utilização de transportes públicos”. Segundo a autarquia, os novos horários nos Transportes Sul do Tejo (TST) que entraram hoje em vigor “reduzem e extinguem o número de carreiras, tendo sido suprimidas quatro, bem como diminuem a sua frequência, prejudicando assim os munícipes que utilizam este meio de transporte para se deslocarem no seu dia-a-dia”.

Em comunicado, a Câmara refere que a “degradação dos serviços dos TST tem-se verificado no concelho nos últimos anos, com uma constante supressão de carreiras e atrasos nos horários, dificultando a vida dos munícipes”. Assim sendo, o executivo autárquico afirma ser “urgente que se reforce a oferta de carreiras, em vez de diminuírem”.

Afirma o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, que o serviço dos TST é de “extrema importância, para os 170 mil habitantes do concelho”, pelo que o número de ligações rodoviárias “precisa de aumentar em qualidade e quantidade os serviços que prestam e não o contrário”.

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Acrescenta o autarca que “há vários anos, que os TST prosseguem uma política de reorganização da rede e de ajustamentos dos horários, carreiras e percursos que, na prática, resultaram em cortes nas carreiras e em menores frequências, reduzindo significativamente o direito à mobilidade”.

Na sua opinião, verifica-se “o desinvestimento na frota, quer através da redução do número de viaturas operacionais, quer pela notória falta de manutenção das condições de segurança e conforto dos passageiros, bem como das condições de trabalho dos motoristas do transporte rodoviário”.

Aponta o autarca que este comportamento da administração da empresa de transportes públicos acontece no momento em que “os municípios estão a investir na mobilidade e no incentivo à utilização dos transporte públicos, nomeadamente através do passe social intermodal a baixo custo, numa altura em que se coloca como necessário e urgente o combate às alterações climáticas, é incompreensível a medida tomada pela TST”.

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O mesmo comunicado refere que a Câmara Municipal do Seixal “exige dos TST o cumprimento integral das carreiras previstas e a reposição das carreiras retiradas, bem como a fiscalização e garantia do cumprimento das obrigações de prestação do serviço público por parte da empresa, com a devida articulação por parte da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes e do IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP, tendo enviado um ofício à Área Metropolitana de Lisboa a solicitar a intervenção nesta matéria”.

A Câmara Municipal do Seixal afirma ainda que irá “enviar também ao Ministério do Ambiente, que tutela a área dos transportes urbanos, um ofício para que sejam tomadas rapidamente medidas para reverter esta situação”.

 

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