25 Abril 2024, Quinta-feira
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Autoeuropa volta a liderar exportadoras 14 anos depois

O último ano em que a Autoeuropa ocupou o primeiro lugar entre as empresas que mais exportam em Portugal foi em 2005, agora recuperou essa posição no ranking

 

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A Autoeuropa atingiu em 2019 o primeiro lugar do ranking das empresas que mais exportam em Portugal, isto acontece no ano de produção recorde da fábrica sedeada em Palmela.

Segundo indicadores do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) facultados ao jornal Negócios, e por este publicados, a unidade da Volkswagen no distrito de Setúbal no ano passado produziu 256,9 mil automóveis, dos quais 255,3 foram exportados. Outro dado é a exportação de 24 milhões de peças, “o número mais elevado de sempre”, cita o diário.
São estes indicadores que levaram a Autoeuropa ao primeiro lugar do ranking depois de 14 anos a ver-se ultrapassada por outras empresas, principalmente pela petrolífera Petrogal que durante 10 anos manteve a liderança, entre 2008 e 2018.

O primeiro lugar da fábrica de Palmela já surgia na tabela das mil maiores empresas do distrito de Setúbal, publicado por O SETUBALENSE, assim como a The Navigator Company no segundo lugar deste ranking. Agora a papeleira, no quadro nacional do INE, mantém a sua posição de terceira maior empresa exportadora do território nacional, o que acontece desde 2017.

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Para a Navigator a manutenção no pódio é ainda mais relevante quando em 2019 passou por situação difícil com a “forte queda dos preços de pasta e redução da procura de pasta de papel”, escreve o Negócios que observa ter a empresa compensado esta adversidade com o “aumento dos volumes de venda e ‘tissue’, segundo contas do ano passado”. Isto numa empresa que exporta 96% da produção, num valor na ordem dos 1 620 milhões de euros.

Quanto à Petrogal, com refinarias em Sines e Matosinhos, caiu para o segundo lugar no ranking do INE devido a queda nas exportações de produtos petrolíferos, isto segundo dados até Setembro do ano passado, devido a uma menor disponibilidade de produtos por menor utilização do aparelho refinador, fruto de manutenções. Mas os 9% de quebra das vendas só serão verificados amanhã, quando forem apurados os proveitos de 2019.
Ainda segundo o INE a Repsol Polímeros, a laborar em Sines, está colocada em 9.º lugar, posição nacional que já tinha em 2018. Constata-se no entanto, que o complexo petroquímico integrado, vem a descer no ranking desde 2015 quando ocupava o 6.º lugar e, no ano seguinte, baixou duas posições. Manteve em 2017 e caiu mais um lugar em 2018. Já no ranking das mil maiores empresas do distrito de Setúbal, a Repsol surge na 7,ª posição.

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