Nas duas últimas semanas foi assaltada uma senhora na freguesia, um café e roubadas diversas bicicletas
A vila do Samouco vive actualmente momentos de medo e indignação depois de terem sido registados nas últimas semanas diversos furtos e assaltos. “Se nós olharmos para aquilo que foram estes últimos quinze dias, foi raro o dia em que não houve aqui um furto, mais de bicicletas e também de um café. Já este mês também se deu um assalto a uma senhora que ia a entrar em casa, assaltada em plena luz do dia”, começa por explicar Pedro Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Samouco, a O SETUBALENSE.
O problema, segundo revela, passa pela “falta de meios humanos e técnicos”, acabando a freguesia “por ser vítima de uma questão que a GNR não tem capacidade para resolver”. Motivado a tentar “contornar a situação”, Pedro Ferreira solicitou uma audiência ao ministro da Administração Interna, depois de ter reunido na passada quarta-feira com o Comandante do Posto Territorial da GNR em Alcochete, com o objectivo de que seja “cumprida uma obrigação que são eles que têm o dever de cumprir, que é garantir a segurança da população”. “Esperamos pacientemente que este pedido de audiência tenha uma resposta muito célere. Não vamos ficar de braços cruzados até nos dizerem que vamos reunir. Isto pode ser agora como levar algum tempo. Vamos continuar a questionar e a fazer jus aos direitos que as pessoas têm”, revela.
Quando agendada, o presidente pretende “expor aquilo que são as preocupações da Junta de Freguesia, como as da população”. “Temos a noção que uma maior actuação e uma maior proximidade da GNR de fazer um policiamento mais próximo é muito importante para que não se verifiquem estas enxurradas de furtos na freguesia”, afirma.
Segundo refere, “a autarquia está disponível para ser, dentro das suas competências, parte da solução”. “Temos colaborado com as forças policiais no sentido daquilo que está ao nosso alcance, quer em termos de instalações, quer de outra forma. Estamos a aguardar que haja um olhar diferente, para melhor, da parte de quem governa”, conclui.
