29 Março 2024, Sexta-feira
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Montijo previne cancro da mama com rastreios a mulheres dos 50 aos 69 anos

Munícipes vão ser contactadas para acção a realizar numa unidade móvel a partir de terça-feira e até 30 de Março

 

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É já a partir de terça-feira, 23, que vai passar a estar estacionada na Praça da República, na cidade montijense, uma unidade móvel de rastreio ao cancro da mama. Até 30 de Março, as mulheres sem sintomas da doença e com idades entre os 50 e os 69 anos vão poder fazer o despiste gratuito à patologia.

Segundo a Câmara Municipal do Montijo, as mulheres desta faixa etária e assintomáticas “serão convidadas a participar no rastreio através de carta personalizada, podendo existir um contacto adicional por telefone e/ou SMS”.

Para já, vão ser abrangidas pela iniciativa dinamizada pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro apenas metade das mulheres do concelho enquadradas nos referidos requisitos. As restantes vão ser examinadas no próximo ano.

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“A informação relativa à população a rastrear foi facultada pela Autoridade Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo [ARSLVT] e divide em dois anos civis a totalidade das mulheres elegíveis. Ou seja, o Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro irá convidar 50 por cento das mulheres residentes no concelho do Montijo em 2021 e as restantes em 2022”, revelou a autarquia. O rastreio, adianta o município, “repetir-se-á ciclicamente pois deve ser realizado a cada 24 meses (as mulheres convidadas em 2021 serão novamente convidadas em 2023, a assim sucessivamente)”.

A edilidade lembra que a iniciativa realiza-se “no âmbito do alargamento do Programa de Rastreio do Cancro da Mama”, delineado pelo referido núcleo e “protocolado em 2020” com a ARSLVT. E lembra que este programa passou, desde então, “a abranger os concelhos dos distritos de Lisboa e Setúbal que ainda não estavam incluídos nos protocolos anteriores”, permitindo assim alcançar “a desejável equidade no acesso a um rastreio organizado e de base populacional” às mulheres desta região.

Detecção precoce é fundamental

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A acção, inserida na intervenção do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, integra “o Plano Oncológico Nacional e o Programa Europeu Contra o Cancro”, faz notar a autarquia, que aponta o objectivo “primordial” a alcançar. “A redução da letalidade da doença, já que, através do diagnóstico atempado, é possível encontrar formas adequadas de tratamento bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes.” De resto, “a detecção precoce da doença permite encontrar meios menos agressivos para a debelar”, reforça o município.

Os exames a realizar às mulheres, quer em unidades móveis quer em fixas, são executados “por técnicas credenciadas em radiologia”, apoiadas por “pessoal administrativo responsável pela realização das anamneses [entrevistas que funcionam como ponto inicial no diagnóstico]”. Já no Centro de Rastreio, localizado em Lisboa, “existe uma equipa de cinco médicos radiologistas que asseguram as leituras dos exames – segundo o método da dupla leitura cega – e que efectuam outros exames complementares de diagnóstico, nos casos em que o exame radiológico se revele inconclusivo (consulta, mamografia, ecografia mamária e/ou biópsia)”, explica a autarquia.

Para a realização destes rastreios na unidade móvel que estará presente na Praça da República, o Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro “tomou todas as medidas de prevenção impostas pela Direcção-Geral da Saúde no que respeita à possibilidade de transmissão de covid-19”, garante o município, a concluir.

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